Em seu discurso nesta quarta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), expressou a intenção do governo em “humanizar a abordagem do pequeno crime” e intensificar as ações contra o que ele chamou de “indústria internacional do crime organizado”. Lula destacou a necessidade de adotar medidas mais assertivas para enfrentar organizações criminosas que se transformaram em verdadeiras indústrias, possuindo recursos como aeronaves, navios, iates, e exercendo influência em diversas esferas, incluindo decisões de governo, partidos e países.
Durante o evento de balanço das ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública no primeiro ano de governo, realizado no Palácio do Planalto, o presidente apresentou uma visão abrangente sobre a complexidade do crime organizado, ressaltando sua presença em setores variados da sociedade, como judiciário, política e empresariado.
Lula enfatizou que combater o crime organizado tornou-se um desafio considerável, comparando-o a uma grande indústria multinacional, superando em magnitude empresas renomadas como General Motors e Volkswagen, e até mesmo a Petrobras. Segundo ele, o crime organizado está infiltrado em diversos setores, desde a imprensa até o esporte e os negócios, ocupando uma presença global.
De maneira correlata, Flávio Dino, que assumirá a Suprema Corte em fevereiro, também abordou a questão da população carcerária no país, defendendo a prisão para casos de crimes hediondos e propondo medidas alternativas para outros delitos.
Desta maneira Lula coloca a população nas mãos dos criminosos, que esse governo considera como praticantes de pequenos crimes. A sociedade questiona: Por que o cidadão deve aceitar de cabeça baixa, que o roubo de um celular, com ou sem violência, é um pequeno crime? E por que não é permitido a vítima se defender? A insegurança nas cidades brasileiras já é fato, com essa política, o governo Lula vai abrir as portas do inferno.