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segunda-feira, 14 outubro, 2024
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Reconhecimento facial em crise: PM carioca aponta nove irregularidades na empresa L8 Group

Por Alexandre G.

A empresa L8 Group, responsável pelo sistema de câmeras corporais das fardas e viaturas da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi notificada por alegadas irregularidades no cumprimento do contrato. A notificação, emitida em 5 de janeiro, ocorreu após a empresa ter sido alertada em outubro do ano passado.

O problema refere-se ao contrato das câmeras de reconhecimento facial instaladas em rodovias, orlas e comunidades sob responsabilidade dos agentes de Segurança do estado, como o Complexo da Maré. Estas câmeras deveriam ser integradas ao equipamento utilizado nas fardas dos policiais, conforme estabelecido no contrato.

Além da falta de integração, a Polícia Militar apontou outras nove supostas irregularidades, incluindo a ausência de um especialista para aprimorar as configurações de reconhecimento facial e atrasos na entrega de cronogramas.

Em sua defesa, enviada à corporação em 11 de janeiro, a L8 Group argumentou que disponibilizou um técnico para configurar o sistema de reconhecimento facial nas câmeras. No entanto, a Polícia Militar considerou o serviço insatisfatório. A empresa afirmou que mantém analistas na sede da corporação para lidar com as demandas mais complexas de reconhecimento facial.

Quanto à integração das imagens das câmeras das ruas com as câmeras corporais, a L8 Group informou ter instalado um programa para compartilhar os dados gerados pelas imagens, gerando alertas no Centro Integrado de Controle e Controle da Polícia e nas câmeras das fardas.

A PM do Rio também destacou atrasos no cronograma de entrega das câmeras para o Pavão Pavãozinho. A L8 Group alegou que a corporação concordou em prorrogar o prazo de instalação dos aparelhos.

A empresa afirmou ter solicitado a prorrogação da instalação das câmeras no Pavão Pavãozinho, devido a uma demanda urgente da Polícia Militar, que exigiu a entrega e instalação de 31 câmeras no Complexo da Maré em outubro do ano passado.

Até o momento, a Polícia Militar não respondeu à última manifestação da L8 Group, mas um representante afirmou que audiências de conciliação estão em curso para melhorar o serviço.

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