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segunda-feira, 6 maio, 2024
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Onda de protestos na Colômbia: Milhares nas ruas contra as reformas de Petro

Por Marina B.

No domingo, 21 de abril, uma multidão de colombianos tomou as ruas em protesto contra as políticas de reforma do presidente de esquerda, Gustavo Petro. As manifestações aconteceram em várias cidades, inclusive na capital, Bogotá, onde os manifestantes lotaram a Praça Bolívar, em frente ao palácio presidencial.

Segundo o jornal colombiano El Espectador, aproximadamente 250 mil pessoas marcharam nas ruas para expressar sua oposição às medidas de Petro. Outros veículos de mídia mencionaram números ainda maiores, chegando a até 500 mil participantes.

Embora os protestos tenham sido uma ocorrência regular desde que Petro assumiu o cargo em 2022, recentemente ganharam mais força. O presidente sugeriu a possibilidade de mudar a Constituição para impulsionar reformas sociais, que têm enfrentado resistência de um Congresso hostil e grupos empresariais conservadores.

Recentemente, Petro sofreu um revés significativo quando o Congresso rejeitou uma legislação para aumentar o controle estatal sobre o sistema de saúde do país, visando melhorar o atendimento e reduzir os custos.

Em resposta, Petro emitiu um decreto para adquirir duas das principais seguradoras de saúde do país, das quais dependem milhões de colombianos.

Os protestos foram convocados por grupos de oposição e começaram por volta das 9h em pelo menos 20 cidades colombianas. Os manifestantes, de todas as idades e diversos setores, incluindo organizações médicas, caminhoneiros e antigos aliados, marcharam com bandeiras colombianas e camisetas brancas, clamando pela renúncia do presidente.

Em cidades como Cali, Medellín – onde, segundo a Procuradoria Distrital, 350 mil pessoas marcharam -, Barranquilla, Bucaramanga e outras, os manifestantes se uniram sob o mesmo grito: “Fora, Petro!”

Mesmo com a chuva, os manifestantes não foram dissuadidos, avançando em direção à Plaza de Bolívar, perto do palácio presidencial.

Além de protestarem contra a violência contínua, apesar das negociações de paz com grupos armados como parte do plano “Paz Total”, os manifestantes criticaram os planos de Petro para nacionalizar o serviço de saúde e outras iniciativas de reforma.

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