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sábado, 18 maio, 2024
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Por que um celular pode sobreviver a uma queda de avião, mas não a uma queda do bolso?

Por Marina B.

Desde que um iPhone desafiou as leis da física ao sobreviver a uma queda de quase 5 km de altitude de um avião, em janeiro deste ano, o mundo tem se perguntado sobre os mistérios da durabilidade dos smartphones. Em busca de respostas, o Wall Street Journal conduziu uma série de testes com celulares da Apple e da Samsung para tentar entender por que o smartphone continua funcionando depois de cair de um avião, mas para de funcionar ao cair da mesa da cozinha.

Os testes envolveram lançar de um drone os celulares iPhone 14 e Samsung Galaxy S23 de três alturas diferentes: um metro, nove metros e 91 metros, em superfícies de grama e asfalto. Os resultados mostraram que os smartphones lidaram bem com as quedas na grama, sofrendo apenas danos superficiais, como manchas de grama e sujeira. No entanto, quando caíram no asfalto, os danos foram mais graves.

Quando um celular cai, sua velocidade aumenta até atingir a chamada “velocidade terminal”, ponto em que a força gravitacional que atua sobre ele é equilibrada pela resistência do ar. Essa velocidade máxima geralmente fica entre os 96 km por hora, independente da altura da queda. A energia do impacto que o dispositivo experimenta ao atingir o solo depende diretamente dessa velocidade terminal. Superfícies mais duras, como o asfalto, resultam em impactos mais severos e danos mais graves ao celular, enquanto a grama permite uma desaceleração mais suave.

Por esses motivos, quando um celular cai da bancada da cozinha, por exemplo, ele tem maior probabilidade de quebrar, pois encontra um piso mais resistente e a desaceleração é mais brusca. Já o celular que caiu do avião encontrou um piso mais fofo, o que ajudou a explicar sua “sobrevivência”. No entanto, tudo poderia ser diferente se ele tivesse encontrado uma superfície mais dura, como pedra ou cimento.

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