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sábado, 18 maio, 2024
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Pastor Silas Malafaia denuncia “minuta de golpe” e acusa TV Globo em discurso incendiário

Por Marina B.

O pastor Silas Malafaia proferiu um discurso contundente neste domingo (21 de abril de 2024), durante um evento de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no qual criticou veementemente a TV Globo e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Malafaia iniciou sua fala advertindo que faria “denúncias gravíssimas”. Ele começou abordando a polêmica em torno da designação de “minuta de golpe” pelo jornal O Globo para descrever um documento encontrado na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. O pastor classificou tal denominação como “bandidagem” e “a maior fake news da história política do Brasil”.

O documento em questão discutia a implementação da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), do estado de defesa e do estado de sítio. Malafaia argumentou que tais medidas estão previstas na Constituição, portanto o documento não poderia ser rotulado como “minuta de golpe”. Ele também enfatizou que o documento continha sugestões feitas pelo ex-presidente e questionou: “Onde está a ilegalidade dessa proposta? Em lugar nenhum”.

“O Bolsonaro apresentou um documento sugestivo para análise dos comandantes militares”, confirmou Malafaia. “Se ‘minuta de golpe’ é fake news, inquérito de pseudo-golpe é uma farsa para atingir Jair Messias Bolsonaro”, acrescentou.

Em seguida, o pastor dirigiu suas críticas a Alexandre de Moraes, mencionando os indiciamentos dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gilvan da Federal (PL-ES) por chamarem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ladrão.

Malafaia considerou o inquérito das fake news liderado por Moraes como imoral e ilegal, destacando que o ministro desempenha múltiplos papéis, incluindo vítima, delegado, procurador, investigador e juiz. Ele argumentou que isso representa uma aberração jurídica, pois o Ministério Público não participa do processo. O pastor também acusou Moraes de criar o “crime de opinião” e criticou o projeto de lei das fake news como uma tentativa de censura apoiada pelo PT e pela esquerda.

Malafaia questionou a autoridade de Moraes para determinar o que os brasileiros podem ou não falar, acusando-o de querer impor uma ditadura do crime de opinião. Ele também criticou a Globo, referindo-se a ela como a “imprensa oficial” do ministro da toga.

Por fim, o pastor mencionou os presos do 8 de Janeiro, condenados por envolvimento na invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, argumentando que Moraes “rasgou a Constituição” ao julgá-los no Supremo.

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