Um rabino foi detido em lugar de seu filho por supostamente realizar orações no Monte do Templo, em Jerusalém. Durante uma pausa em seu serviço militar nas reservas, na fronteira de Gaza, o rabino Avraham Yitzchak Peirman levou seus três filhos ao Monte do Templo. Enquanto estavam nas escadas do lado oeste, seu filho de três anos deitou-se de brincadeira em um dos degraus, desencadeando uma investigação policial sob a suspeita de oração.
Após a detenção, o rabino explicou que saiu de casa após o Shabat e subiu ao Monte do Templo com seus filhos. O filho mais novo, de três anos, deitou-se em um dos degraus enquanto o rabino orava e tirava fotos. Após saírem, foram informados de que estavam detidos sob suspeita de que o filho havia se prostrado.
Com a intervenção da equipe jurídica da ONG Beyadenu, que apoia a soberania israelense no Monte do Templo, a igualdade de direitos para judeus no local e a restauração do Monte do Templo como um lugar de adoração judaica, foram libertados.
A prática da oração judaica no Monte do Templo é considerada ilegal e tem sido um tema altamente controverso. Ativistas e políticos de direita pressionam pela permissão da oração judaica no local, gerando protestos, especialmente entre os palestinos e no mundo árabe. Uma pesquisa indica que metade dos judeus israelenses apoia a oração judaica no Monte do Templo, enquanto 40% são contra.
A oração no Monte do Templo é proibida de acordo com as regras estabelecidas para a conduta judaica no local, resultando em detenções de grupos judaicos no passado. A questão tem provocado debates intensos sobre a liberdade religiosa e o status do Monte do Templo.
