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segunda-feira, 7 outubro, 2024
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Pesquisa revela que homofobia alarma o Brasil com 7% de aumento em poucos meses

Por Alexandre G.

A pesquisa do PoderData, realizada de 27 a 29 de janeiro de 2024, revela que 70% dos brasileiros acreditam que a homofobia está presente no Brasil, marcando um aumento de 7 pontos percentuais desde junho de 2022. Este é o índice mais elevado desde o início da inclusão da pergunta pelo PoderData em janeiro de 2021.

O levantamento também aponta que 22% dos eleitores, afirmam que não há preconceito contra homossexuais no país, uma oscilação de 2 pontos percentuais para baixo desde junho de 2022, dentro da margem de erro da pesquisa (2 p.p.).

A pesquisa, conduzida pela empresa PoderData, pertencente ao grupo Poder360 Jornalismo, foi realizada por meio de ligações para celulares e telefones fixos, totalizando 2.500 entrevistas em 229 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

O PoderData realiza dezenas de milhares de telefonemas para garantir uma amostra de 2.500 entrevistas que, representem proporcionalmente, os grupos da sociedade em termos de sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica.

Estratificando os dados, a pesquisa destaca que a percepção da homofobia é maior entre os jovens de 16 a 24 anos (76%), aqueles com renda superior a 5 salários-mínimos (74%), moradores das regiões Sul (73%) e Sudeste (72%), e os que cursaram o ensino médio (72%). Já a crença de que não há preconceito contra homossexuais é mais expressiva entre os indivíduos com idade de 45 a 59 anos (27%), moradores da região Norte (26%) e os que possuem renda de 2 a 5 salários mínimos (27%).

A pesquisa destaca ainda que, a percepção da homofobia no Brasil não depende da orientação política, com percentuais semelhantes entre os que aprovam e desaprovam o governo Lula, ambos marcando 71% e 70%, respectivamente.

A metodologia da pesquisa, envolveu a aplicação de uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. As entrevistas foram conduzidas por telefone, utilizando o sistema URA (Unidade de Resposta Audível), com uma margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e um intervalo de confiança de 95%.

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