A pesquisadora Michele Prado decidiu comparecer ao Parlamento para abordar os ataques que enfrentou nas redes sociais após corrigir uma informação noticiada ao vivo por uma jornalista e questionar o secretário de Comunicação, Paulo Pimenta.
Michele foi desligada do Monitor do Debate Político do Meio Digital da USP depois de retificar a maneira como os dados do levantamento, do qual participou, foram relatados na GloboNews, no contexto das enchentes no Rio Grande do Sul.
Ela anunciou sua decisão em resposta a um convite feito por Nikolas Ferreira, para esclarecer o incidente e rebater as acusações, incluindo a alegação de uma “milícia digital” associada à primeira-dama Janja. Inicialmente, Michele havia recusado o convite, mas depois reconsiderou.
Em uma série de tweets, Michele destacou: “Um monte de gente cometendo crime de cyberbullying contra uma pessoa. Mas esse cyberbullying, quando vem da esquerda, é socialmente aceito. Até quando?”
Essa decisão marca um passo importante na tentativa de Michele de enfrentar as acusações e restaurar sua reputação após os ataques nas redes sociais.