Déficit decorre principalmente de despesas com aluguéis e manutenção de representações no exterior
Com o orçamento mensal comprometido, o Itamaraty solicitou R$ 72 milhões adicionais ao Ministério da Fazenda para cobrir as despesas de outubro. O pedido foi formalizado em ofício enviado na última quinta-feira (2), após a pasta constatar que o valor liberado em setembro — R$ 168 milhões — não seria suficiente para honrar todos os compromissos do mês.
Segundo informações obtidas pela Folha de S.Paulo, as obrigações financeiras do Itamaraty somam R$ 240 milhões, resultando em um déficit expressivo.
Principais despesas
Entre os gastos destacados no ofício, estão:
- R$ 35 milhões para o pagamento de aluguéis de chancelarias e residências no exterior;
- R$ 16 milhões destinados à manutenção de representações diplomáticas fora do país.
Essas despesas são fixas e consideradas essenciais para a continuidade das atividades diplomáticas brasileiras.
Medidas de austeridade
Em meio ao aperto orçamentário, o Itamaraty já havia adotado medidas de contenção. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, uma circular interna emitida em junho determinou restrição de viagens de diplomatas e corte de despesas administrativas.
As viagens ficaram limitadas a casos “fundamentais e inadiáveis” e só podem ocorrer quando não houver alternativa de participação virtual.
“O cenário de severas restrições orçamentárias impõe ao Itamaraty o aprofundamento das medidas de austeridade”, dizia a circular interna.
Baixo orçamento e impacto nas missões
O Ministério das Relações Exteriores é uma das pastas com menor orçamento do governo. Em 2024, recebeu R$ 5,17 bilhões, o equivalente a apenas 0,11% dos gastos públicos, segundo o Portal da Transparência.
Um diplomata ouvido pelo Estadão afirmou que as reduções afetam o planejamento de atividades, como viagens e missões oficiais, mas ressaltou que contingenciamentos são uma prática comum no serviço público.
A limitação de recursos já resultou no cancelamento de missões diplomáticas previstas, ampliando o desafio para a atuação internacional do Brasil.
Déficit decorre principalmente de despesas com aluguéis e manutenção de representações no exterior
Com o orçamento mensal comprometido, o Itamaraty solicitou R$ 72 milhões adicionais ao Ministério da Fazenda para cobrir as despesas de outubro. O pedido foi formalizado em ofício enviado na última quinta-feira (2), após a pasta constatar que o valor liberado em setembro — R$ 168 milhões — não seria suficiente para honrar todos os compromissos do mês.
Segundo informações obtidas pela Folha de S.Paulo, as obrigações financeiras do Itamaraty somam R$ 240 milhões, resultando em um déficit expressivo.
Principais despesas
Entre os gastos destacados no ofício, estão:
- R$ 35 milhões para o pagamento de aluguéis de chancelarias e residências no exterior;
- R$ 16 milhões destinados à manutenção de representações diplomáticas fora do país.
Essas despesas são fixas e consideradas essenciais para a continuidade das atividades diplomáticas brasileiras.
Medidas de austeridade
Em meio ao aperto orçamentário, o Itamaraty já havia adotado medidas de contenção. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, uma circular interna emitida em junho determinou restrição de viagens de diplomatas e corte de despesas administrativas.
As viagens ficaram limitadas a casos “fundamentais e inadiáveis” e só podem ocorrer quando não houver alternativa de participação virtual.
“O cenário de severas restrições orçamentárias impõe ao Itamaraty o aprofundamento das medidas de austeridade”, dizia a circular interna.
Baixo orçamento e impacto nas missões
O Ministério das Relações Exteriores é uma das pastas com menor orçamento do governo. Em 2024, recebeu R$ 5,17 bilhões, o equivalente a apenas 0,11% dos gastos públicos, segundo o Portal da Transparência.
Um diplomata ouvido pelo Estadão afirmou que as reduções afetam o planejamento de atividades, como viagens e missões oficiais, mas ressaltou que contingenciamentos são uma prática comum no serviço público.
A limitação de recursos já resultou no cancelamento de missões diplomáticas previstas, ampliando o desafio para a atuação internacional do Brasil.