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quarta-feira, 19 novembro, 2025
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Itamaraty pede mais de R$ 70 milhões extras para fechar as contas de outubro

Por Alexandre Gomes

Déficit decorre principalmente de despesas com aluguéis e manutenção de representações no exterior

Com o orçamento mensal comprometido, o Itamaraty solicitou R$ 72 milhões adicionais ao Ministério da Fazenda para cobrir as despesas de outubro. O pedido foi formalizado em ofício enviado na última quinta-feira (2), após a pasta constatar que o valor liberado em setembro — R$ 168 milhões — não seria suficiente para honrar todos os compromissos do mês.

Segundo informações obtidas pela Folha de S.Paulo, as obrigações financeiras do Itamaraty somam R$ 240 milhões, resultando em um déficit expressivo.


Principais despesas

Entre os gastos destacados no ofício, estão:

  • R$ 35 milhões para o pagamento de aluguéis de chancelarias e residências no exterior;
  • R$ 16 milhões destinados à manutenção de representações diplomáticas fora do país.

Essas despesas são fixas e consideradas essenciais para a continuidade das atividades diplomáticas brasileiras.


Medidas de austeridade

Em meio ao aperto orçamentário, o Itamaraty já havia adotado medidas de contenção. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, uma circular interna emitida em junho determinou restrição de viagens de diplomatas e corte de despesas administrativas.

As viagens ficaram limitadas a casos “fundamentais e inadiáveis” e só podem ocorrer quando não houver alternativa de participação virtual.

“O cenário de severas restrições orçamentárias impõe ao Itamaraty o aprofundamento das medidas de austeridade”, dizia a circular interna.


Baixo orçamento e impacto nas missões

O Ministério das Relações Exteriores é uma das pastas com menor orçamento do governo. Em 2024, recebeu R$ 5,17 bilhões, o equivalente a apenas 0,11% dos gastos públicos, segundo o Portal da Transparência.

Um diplomata ouvido pelo Estadão afirmou que as reduções afetam o planejamento de atividades, como viagens e missões oficiais, mas ressaltou que contingenciamentos são uma prática comum no serviço público.

A limitação de recursos já resultou no cancelamento de missões diplomáticas previstas, ampliando o desafio para a atuação internacional do Brasil.

Déficit decorre principalmente de despesas com aluguéis e manutenção de representações no exterior

Com o orçamento mensal comprometido, o Itamaraty solicitou R$ 72 milhões adicionais ao Ministério da Fazenda para cobrir as despesas de outubro. O pedido foi formalizado em ofício enviado na última quinta-feira (2), após a pasta constatar que o valor liberado em setembro — R$ 168 milhões — não seria suficiente para honrar todos os compromissos do mês.

Segundo informações obtidas pela Folha de S.Paulo, as obrigações financeiras do Itamaraty somam R$ 240 milhões, resultando em um déficit expressivo.


Principais despesas

Entre os gastos destacados no ofício, estão:

  • R$ 35 milhões para o pagamento de aluguéis de chancelarias e residências no exterior;
  • R$ 16 milhões destinados à manutenção de representações diplomáticas fora do país.

Essas despesas são fixas e consideradas essenciais para a continuidade das atividades diplomáticas brasileiras.


Medidas de austeridade

Em meio ao aperto orçamentário, o Itamaraty já havia adotado medidas de contenção. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, uma circular interna emitida em junho determinou restrição de viagens de diplomatas e corte de despesas administrativas.

As viagens ficaram limitadas a casos “fundamentais e inadiáveis” e só podem ocorrer quando não houver alternativa de participação virtual.

“O cenário de severas restrições orçamentárias impõe ao Itamaraty o aprofundamento das medidas de austeridade”, dizia a circular interna.


Baixo orçamento e impacto nas missões

O Ministério das Relações Exteriores é uma das pastas com menor orçamento do governo. Em 2024, recebeu R$ 5,17 bilhões, o equivalente a apenas 0,11% dos gastos públicos, segundo o Portal da Transparência.

Um diplomata ouvido pelo Estadão afirmou que as reduções afetam o planejamento de atividades, como viagens e missões oficiais, mas ressaltou que contingenciamentos são uma prática comum no serviço público.

A limitação de recursos já resultou no cancelamento de missões diplomáticas previstas, ampliando o desafio para a atuação internacional do Brasil.

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