O novo governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, pode impor sanções econômicas ou comerciais a países acusados de promover censura, como o Brasil. A informação foi obtida junto a representantes do novo governo por políticos brasileiros presentes na posse. Marco Rubio, secretário de Estado e crítico declarado da escalada autoritária no Brasil, seria o principal arquiteto do plano, alinhado à promessa de Trump de combater a censura e defender a liberdade como princípios fundamentais da Constituição americana.
Retaliações previstas
Embora a imposição de sanções dependa de Trump, o presidente norte-americano teria reiterado que poderá retaliar governos que desrespeitem princípios democráticos, como a liberdade de expressão.
Presença de gigantes da tecnologia
Na posse, estavam presentes figuras de destaque como Elon Musk (X), Sundar Pichai (Google, YouTube) e Mark Zuckerberg (Instagram, WhatsApp, Facebook), todos representantes de empresas frequentemente envolvidas em disputas sobre censura.
Ameaça sobre apoio ao terrorismo
Rubio teria alertado que sanções também podem ser aplicadas contra governos que defendam organizações consideradas terroristas pelos Estados Unidos, como o Hamas, aumentando o risco de o Brasil sofrer retaliações por sua posição internacional.
Risco diplomático
Diplomatas brasileiros destacam que, caso sanções classifiquem o Brasil como parte de um “eixo do mal”, isso representaria um dos piores cenários para a diplomacia do país, comprometendo relações comerciais e internacionais de longo prazo.