No Tribunal de Contas da União (TCU), não houve conclusão sobre irregularidades no esquema de financiamento do BNDES para obras em países aliados do presidente Lula (PT), como Cuba e Venezuela. O valor bilionário, pago em reais no Brasil e sem licitação, beneficiou empresas como a Odebrecht, contornando a necessidade de autorização do Senado para financiar governos estrangeiros. A avaliação favorável ao esquema, isentando-o de irregularidades, foi feita pelo ministro Jorge Oliveira, indicado por Jair Bolsonaro. Essas informações são da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Na prática, o financiamento era condicionado à escolha de empreiteiras indicadas pelo governo brasileiro para executar as obras nos países aliados.
Esses acordos garantiram a construção do porto de Mariel em Cuba, rodovias na Venezuela, aeroportos na África e hidrelétricas na América Central, entre outros projetos. Cada contrato era mantido em sigilo, protegendo as obras de fiscalizações do TCU e do Ministério Público Federal, que não têm autoridade para investigar atividades em outros países.