Quais foram os equívocos de Fauci? Desde desencorajar o uso de máscaras até afirmar que as vacinas impediram as infecções. O Dr. Anthony Fauci enfrenta crescentes críticas e pedidos de renúncia ao cargo de um dos principais conselheiros de doenças infecciosas da América até o final deste ano.
Durante o início da pandemia, em março de 2020, Fauci aconselhou os americanos a não usarem máscaras, sugerindo que elas proporcionariam apenas conforto e, no máximo, bloqueariam gotículas, mas não ofereceriam proteção adequada. Pouco tempo depois, diante da evidência de que o vírus se espalhava pelo ar, ele foi forçado a uma reviravolta embaraçosa, embora que hoje já tenha ficado comprovado, que as máscaras não trouxeram resultados significativos.
Outro ponto controverso foi a insistência de Fauci de que a Covid-19 não vazou de um laboratório na China, classificando essa teoria como algo passageiro. Posteriormente, ele recuou, afirmando manter uma “mente aberta”, embora ainda considerasse “muito provável” a transmissão animal para humana.
Quando as vacinas contra a Covid-19 foram amplamente distribuídas, Fauci declarou que a imunidade conferida pelas injeções tornava os vacinados praticamente imunes ao vírus, sugerindo que poderiam abandonar as máscaras. As escolas, que ele inicialmente apoiou o fechamento em 2020, tornaram-se alvo de arrependimento por parte de Fauci, reconhecendo as “consequências colaterais deletérias”.
No meio desse turbilhão, tem o delicado tema chamado lockdown, incentivado por Fauci, que trouxe inúmeros problemas ao mundo.
Outro ponto controverso envolve a concessão, em 2014, de uma doação de 3,7 milhões de dólares pela agência de Fauci à EcoHealth Alliance, que alguns afirmam ter financiado pesquisas de ganho de função no Instituto de Virologia de Wuhan (WIV). Esses eventos destacam uma série de decisões polêmicas que agora colocam em xeque a posição de Fauci como conselheiro de confiança na gestão de crises de saúde pública.