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sexta-feira, 19 setembro, 2025
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EUA: execução de Charlie Kirk acende alerta sobre doutrinação nas escolas

Por Alexandre Gomes

A repercussão de comentários nas redes sociais levou à suspensão e à análise da conduta de professores em diferentes Estados

Depois do assassinato de Charlie Kirk, manifestações públicas de comemoração ou desdém por parte de alguns professores reacenderam debates sobre parcialidade política em escolas dos EUA.

A repercussão de comentários nas redes sociais levou à suspensão e à análise da conduta de professores em diferentes Estados, levantando discussões sobre ética e responsabilidade profissional.

O deputado republicano Tim Walberg, presidente da Comissão de Educação e Trabalho da Câmara, declarou à Fox News, nesta quarta-feira 17, que existe preocupação com estudantes sendo “doutrinados a odiar quem pensa diferente, em vez de debater com respeito”.

“Não devemos ensinar as crianças o que pensar, mas como pensar”, afirmou Walberg.

Professores estão sob investigação por celebrarem morte de Charlie Kirk

O senador republicano Bill Cassidy, presidente do Comitê de Saúde, Educação, Trabalho e Pensões do Senado, destacou que reações negativas à morte de Kirk resultaram na demissão de profissionais devido a comentários ofensivos.

“Se sua primeira reação a um assassinato motivado por ódio é mais ódio, pergunte a si mesmo se não deveria largar o celular”, afirmou Cassidy à Fox News. “Crueldade diante da tragédia só aprofunda nossas divisões.”

No entanto, vários professores do país estão sob investigação por comemorarem a execução de Charlie Kirk.

Em Massachusetts, pelo menos três distritos escolares apuram casos de docentes afastados por comentários públicos.

Em Framingham, o superintendente Robert Tremblay confirmou à afiliada local da Fox News que, “embora a lei impeça de detalhar questões pessoais, um funcionário está afastado aguardando revisão interna.”

Outros casos parecidos envolvem professores em Sharon e no distrito regional de Wachusett, ambos em Massachusetts, segundo a Fox News.

Já na Flórida, o comissário de Educação, Anastasios Kamoutsas, informou que acompanha atentamente relatos de condutas semelhantes depois que uma professora teria publicado sobre o obituário de Kirk, sugerindo preferência por outra notícia, em suposta referência ao assassinato do presidente Donald Trump.

“Professores têm responsabilidade maior como servidores públicos e precisam zelar pela confiança dos alunos e das famílias”, afirmou Kamoutsas. “Vamos responsabilizar quem fizer comentários repugnantes sobre o assassinato de Charlie Kirk.”

Demissões

No Estado da Carolina do Sul, um professor de Greenville perdeu o emprego depois de comemorar o assassinato de Charlie Kirk nas redes sociais, conforme confirmou o distrito escolar à imprensa local nesta quinta-feira, 18.

Na Pensilvânia, um docente de Lancaster City também é investigado por compartilhar postagens que chamavam Kirk de “porta-voz racista, xenofóbico, transfóbico, islamofóbico, sexista e nacionalista branco”.

Christopher Lilienthal, representante do sindicato dos professores da Pensilvânia, disse que “a violência política ameaça nossa democracia e aprofunda o medo, o ódio e a divisão, que, infelizmente, marcam o debate nacional”.

Violência e ameaças são contrárias a tudo o que defendemos como educadores”, concluiu.

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