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domingo, 13 outubro, 2024
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Edmundo González, rival do ditador Maduro, chega a Madri após receber asilo político da Espanha

Por Marina B.

O candidato opositor Edmundo González Urrutia, rival de Nicolás Maduro nas eleições venezuelanas de 28 de julho e que estava refugiado na embaixada da Espanha em Caracas, chegou a Madri neste domingo, 8. Ele saiu da Venezuela e solicitou asilo após sofrer perseguição política.

O ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel Albares, confirmou no X (antigo Twitter) que González foi transportado para a Espanha “a seu pedido” em um avião da Força Aérea Espanhola. “O Governo da Espanha está comprometido com os direitos políticos e a integridade física de todos os venezuelanos”, afirmou o chanceler.

González declarou que continuará sua “luta” pela “liberdade” da Venezuela a partir do exílio na Espanha. “Confio que em breve continuaremos a luta para alcançar a liberdade e a recuperação da democracia na Venezuela”, disse o diplomata de 75 anos em um áudio de 41 segundos divulgado por sua equipe.

Ele é um dos principais alvos da perseguição política promovida pelo regime de Maduro após as eleições de julho, que o governo alegou ter vencido, apesar das evidências em contrário. Maduro se recusou a divulgar as atas eleitorais que comprovassem o resultado.

González está sendo investigado por ter divulgado cópias das atas eleitorais em um site que atribui a vitória a ele. A ditadura de Maduro o acusa de conspiração, usurpação de funções, incitação à rebelião e sabotagem. A oposição liderada por María Corina Machado afirma que a plataforma é prova da vitória de González Urrutia, com mais de 60% dos votos.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro vencedor das eleições para um terceiro mandato de seis anos, sem apresentar a contagem detalhada das mesas como exige a lei, alegando uma violação dos seus sistemas.

A proclamação de Maduro provocou protestos em todo o país, resultando em 27 mortes, 192 feridos e 2.400 detidos, incluindo mais de uma centena de menores de idade, dos quais 86 já foram liberados sob medidas cautelares.

Maduro responsabiliza Machado e González Urrutia pela violência e pede a prisão de ambos.

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