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sábado, 9 novembro, 2024
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Batalha nos mares: Ataque surpresa dos EUA e Reino Unido abala fortalezas Houthis

Por Alexandre G.

Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram uma operação conjunta durante a madrugada de sexta-feira (12), hora local — noite de quinta-feira (11) no Brasil, contra alvos do grupo rebelde Houthis do Iêmen. Fortes explosões foram registradas na capital Sanaa e em outras cidades.

A ação ocorreu um dia após os Houthis realizarem o maior ataque às rotas comerciais do Mar Vermelho desde 19 de novembro. Autoridades britânicas e norte-americanas relataram ter neutralizado os 21 drones e mísseis lançados pelo grupo rebelde.

“Estes ataques são uma resposta direta aos ataques houthis sem precedentes contra embarcações marítimas internacionais no Mar Vermelho – incluindo o uso de mísseis balísticos antinavio pela primeira vez na história”, afirmou Joe Biden, presidente dos EUA, em comunicado.

As forças dos Estados Unidos também sugeriram envolvimento do Irã nos recentes ataques realizados pelos Houthis. A operação tem como objetivo reduzir a capacidade de ataque dos rebeldes no Mar Vermelho, de acordo com declarações militares norte-americanas.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, reforçou o compromisso do país com a liberdade de navegação, afirmando que a Marinha Real continuará a patrulhar o Mar Vermelho. Até o momento desta atualização, não há informações sobre mortos ou feridos.

Os ataques realizados pelos Estados Unidos e o Reino Unido envolveram submarinos, navios e aeronaves, representando a primeira ofensiva direta contra os Houthis desde que começaram a atacar navios comerciais no Mar Vermelho no final de 2023.

Nos últimos meses, os Houthis, apoiados pelo Irã, intensificaram os ataques contra navios comerciais em protesto à guerra de Israel em Gaza. Controlando grande parte do Iêmen, o grupo prometeu manter os ataques até que Israel cesse o conflito em Gaza e alertou sobre possíveis atentados contra navios de guerra dos EUA se o grupo for alvo.

Esses ataques prejudicaram o comércio internacional na rota principal entre a Europa e a Ásia, responsável por aproximadamente 15% do tráfego marítimo mundial. Como resultado, várias companhias de transporte marítimo suspenderam operações, optando pelo trajeto mais longo ao redor da África.

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