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quinta-feira, 2 maio, 2024
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Crise na bolsa: Sexto dia de queda e dólar em respiração ofegante

Por Marina B.

A Bolsa de Valores brasileira continua sua espiral descendente, encerrando mais um pregão no vermelho, o sexto consecutivo, com uma queda de 0,17%, atingindo os 123.171 pontos, resultando em uma perda de 217 pontos. Apesar de iniciar o dia com compras e alcançar os 125 mil pontos, o Ibovespa logo recuou, seguindo a tendência de queda. Esta sequência de seis dias de resultados negativos não era vista desde o recorde de 13 sessões consecutivas em baixa, registrado entre 1º e 17 de agosto de 2023. Enquanto isso, o dólar comercial apresentou um alívio, com uma queda de 0,50%, atingindo R$ 5,24, interrompendo uma série de cinco altas consecutivas.

O Ibovespa não conseguiu sustentar o aumento devido às preocupações fiscais, que também foram responsáveis pela queda no dia anterior. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em um evento da XP no FMI em Washington, esclareceu a situação, destacando a recente reprecificação de ativos devido à deterioração do cenário internacional e à percepção dos riscos fiscais no Brasil. Campos Neto delineou os próximos passos do BC, dependendo da evolução do cenário, enfatizando a importância da transparência ao mudar as metas fiscais.

Sua fala gerou alta volatilidade nos mercados, deixando os analistas incertos sobre o futuro do dólar. Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos, expressou a dificuldade em prever a estabilidade do dólar após movimentos tão bruscos, enquanto Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, tentou dissipar dúvidas dos investidores, afirmando que a revisão da meta fiscal para 2025 não compromete o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal.

Enquanto isso, o FMI revisou para baixo as projeções fiscais para o Brasil em 2024 e nos anos seguintes, refletindo a mudança nas metas anunciadas pela equipe econômica. Esta instabilidade econômica é acompanhada por um leve crescimento no Índice de Atividade Econômica em fevereiro, embora tenha ficado ligeiramente abaixo das expectativas.

Em Wall Street, os índices também fecharam no vermelho, refletindo preocupações com as taxas de juros. No cenário doméstico, apesar do desempenho positivo da Vale e da Petrobras, o Ibovespa continuou em queda, pressionado por empresas como B3 e Hapvida. Enquanto isso, no campo político, o presidente-em-exercício Geraldo Alckmin tenta conter uma crise com Lira, visando restaurar a harmonia entre os Poderes. No entanto, a incerteza persiste, desafiando os mercados e o governo em busca de estabilidade.

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