Foi com profundo pesar que o Papa tomou conhecimento dos ataques a dois centros médicos em Kiev, incluindo o maior hospital pediátrico da Ucrânia, e a uma escola em Gaza. Segundo nota da Sala de Imprensa da Santa Sé divulgada nesta terça-feira, 9, o Santo Padre expressou sua intensa preocupação com o aumento da violência.
Ele manifestou solidariedade às vítimas inocentes e aos feridos, e pediu fervorosamente que se encontrem rapidamente caminhos concretos para pôr fim aos conflitos em curso.
Na Ucrânia, os ataques com mísseis russos na segunda-feira, 8, resultaram na morte de pelo menos 41 civis e deixaram 190 feridos, além de danificar mais de 100 prédios, incluindo o hospital infantil e uma maternidade em Kiev, creches, um centro comercial e residências.
Em especial, o ataque ao Hospital Okhmatdyt, o maior centro médico infantil do país, causou comoção ao resultar na morte de 38 pessoas, incluindo 4 crianças, e obrigou a transferência dos pacientes para outros hospitais após ser atingido por volta das 10 horas da manhã, horário local.
Na Faixa de Gaza, ataques do exército israelense atingiram duas escolas no domingo, incluindo uma estrutura pertencente ao Patriarcado Latino de Jerusalém, que tem servido como refúgio para centenas de civis desde o início do conflito na região.
O fim de semana foi marcado por derramamento de sangue e ataques que afetaram instituições educacionais que têm abrigado famílias deslocadas. O número de mortos foi de pelo menos 20, sendo 16 deles no ataque à escola da ONU e mais 4 na escola católica.
A diretora geral do UNICEF, Catherine Russel, expressou choque com os eventos na Ucrânia, reiterando que os hospitais deveriam ser zonas seguras e protegidas de acordo com o direito internacional. Ela enfatizou a necessidade urgente de paz duradoura para as crianças e famílias da região, destacando que o UNICEF continuará trabalhando nas áreas afetadas para atender às necessidades imediatas dos mais vulneráveis.