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sábado, 21 dezembro, 2024
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Goldman Sachs adverte que grandes reformas ficarão no papel em 2024, deixando o Brasil à deriva

Por Alexandre G.

Segundo relatório divulgado nesta sexta-feira, 12, pelo banco Goldman Sachs, o Brasil não deve testemunhar grandes reformas estruturais ou fiscais em 2024.

O banco informa que seu cenário macroeconômico base, não prevê avanços substanciais nas reformas estruturais pendentes, incluindo a reforma administrativa há muito tempo adiada.

O Goldman Sachs antecipa que o governo apresentará um esboço para a reforma do imposto sobre rendimentos e salários. Brasileiros pagarão mais impostos.

No entanto, o banco norte-americano destaca que a implementação da reforma será postergada para 2025, e a probabilidade de aprovação integral é considerada baixa.

O relatório ressalta que o foco principal da agenda do Congresso no primeiro semestre de 2024 será principalmente na legislação complementar da reforma tributária.

Além disso, o documento indica que o calendário do segundo semestre será mais breve e condicionado pelas eleições municipais previstas para outubro.

O Goldman Sachs espera a continuidade de uma combinação de políticas microeconômicas centradas no Estado, intervenção governamental e abordagens heterodoxas. Não são previstas privatizações significativas nem concessões públicas amplas, e a gestão de empresas públicas é esperada como sendo frágil.

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