Há exatos 203 dias, a espera pela divulgação das imagens das câmeras de segurança do aeroporto de Roma, na Itália, persiste, envolvendo uma polêmica confusão entre uma família paulista e a família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os acusados, agora tratados como criminosos, têm enfrentado um verdadeiro inferno de depoimentos e presença constante da Polícia Federal à porta, enquanto continuam a negar a agressão alegada.
O desenrolar desse caso, que alcançou manchetes significativas quando ocorreu, está sob a condução do ministro Dias Toffoli, colega de Moraes no STF e amigo pessoal do mesmo.
A incógnita que paira sobre o porquê do sigilo das imagens persiste. Após uma longa espera, as autoridades italianas finalmente enviaram as imagens da confusão em 1º de setembro, porém, até o momento, elas não foram liberadas no Brasil.
A narrativa segue em conta-gotas, e um mês após o recebimento das imagens, um “relatório preliminar” da Polícia Federal indicou que as imagens “pareciam confirmar a agressão”, conforme divulgado pela imprensa oficial do governo.
A curiosidade em torno do caso aumentou quando, no final de outubro, o ministro Toffoli negou o acesso da defesa dos acusados às gravações. Em novembro, a Procuradoria-Geral pediu a divulgação dessas imagens, alimentando ainda mais o mistério sobre o conteúdo que permanece sob sigilo. A espera prolongada e as reviravoltas no desdobramento do caso, têm mantido a atenção do público e da mídia, aguardando ansiosamente pela revelação das imagens que podem lançar luz sobre os eventos controversos ocorridos no aeroporto de Roma.
Diante de tudo isso fica a pregunta: A acusação de agressão é verdadeira? Quem estiver mentindo, deve ser punido.