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sexta-feira, 19 setembro, 2025
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Sanderson revela como foi a visita a Bolsonaro

Por Alexandre Gomes

Em visita humanitária autorizada pelo STF, o deputado federal Sanderson (PL-RS) passou cerca de duas horas com o ex-presidente Jair Bolsonaro e trouxe um relato contundente sobre a condição física e emocional do líder. Segundo Sanderson, Bolsonaro está magro, com olheiras profundas e visivelmente abalado — quadro que, na avaliação do parlamentar, exige proteção, respeito e solidariedade de seus apoiadores e da sociedade.

“Estive com o presidente Bolsonaro e vi uma situação de saúde bastante difícil”, disse Sanderson após a visita, descrevendo episódios de vômito e crises de soluço e afirmando que o ex-presidente foi submetido à retirada de pedaços de pele para investigação de um câncer de pele. A fala do vice-líder do PL acendeu o alerta entre aliados: trata-se de um quadro médico que, somado ao desgaste emocional causado pelo processo judicial, torna a situação de Bolsonaro delicada.

Para Sanderson, o que se vê vai muito além de problemas de saúde isolados. “Ele recebeu duas pauladas: a condenação a quase 30 anos por algo que não cometeu, e agora o diagnóstico de câncer”, afirmou o deputado, que classificou a sentença como injusta e politicamente motivada. O clima de perseguição, segundo a versão dos aliados, corroeu o vigor físico e a resistência emocional de quem por anos foi o principal líder da centro-direita no Brasil.

O relato traz ainda um alerta duro: Sanderson declarou acreditar que a permanência de Bolsonaro em condições duras de encarceramento poderia pôr em risco sua vida. “Qual é a razão, que não seja perseguição ou vingança, para levar Jair Bolsonaro — que não oferece risco a ninguém — para um presídio como a Papuda? Isso seria uma condenação à morte”, disse o parlamentar, exigindo tratamento digno e medidas que preservem a integridade do líder.

Mais do que como vítima, Sanderson pintou Bolsonaro como símbolo de resistência — um homem que, embora fragilizado, representa milhões de brasileiros que se sentem injustiçados pelo processo judicial. Os aliados destacam que, mesmo diante da adversidade, o ex-presidente mantém a confiança de seus apoiadores e a legitimidade política que lhe foi conferida nas urnas. “Ele não cometeu crime; suas convicções e o amor ao país são inegáveis”, afirmou Sanderson, pedindo que a sociedade não permita que a perseguição política destrua a saúde e a vida de um líder nacional.

Pedido de humanidade e mobilização

A visita serviu também para convocar a base: Sanderson pediu que partidos, líderes e cidadãos cobrem tratamento médico adequado, respeito às garantias legais e acompanhamentos independentes. Para os aliados, o caso reforça a impressão de que a motivação por trás da ação judicial vai além do estrito campo jurídico — é, antes, uma tentativa de tirar do cenário político quem quem representa a maior parcela expressiva do eleitorado.

Bolsonaro seguirá submetendo-se a novos exames, incluindo biópsias, e sua equipe médica promete divulgar atualizações. Enquanto isso, o ambiente político se aquece: aliados prometem acompanhar cada passo do tratamento e judicialização do caso, e cobram do Judiciário e das autoridades que garantam a segurança, a saúde e os direitos do ex-presidente. Para muitos, a proteção à vida de Bolsonaro é também uma defesa da democracia — e da decência mínima que se exige mesmo em meio a divergências políticas.

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