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segunda-feira, 17 março, 2025
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Oposição pede afastamento de Márcio Pochmann da presidência do IBGE por ‘gestão temerária’

Por Alexandre Gomes

O senador Rogério Marinho (PL-RN) protocolou um pedido no Tribunal de Contas da União (TCU) para o afastamento preventivo do presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Márcio Pochmann, nomeado pelo governo Lula (PT).

A solicitação ocorre em meio a uma grave crise interna no órgão, com servidores denunciando uma gestão arbitrária e a tentativa de criação de um IBGE paralelo, chamado IBGE+, sem consulta ou autorização legislativa.

Críticas à gestão e impacto nas pesquisas

Desde o início do ano, funcionários do IBGE têm questionado decisões unilaterais de Pochmann, que estariam comprometendo a credibilidade dos dados estatísticos do país.

No pedido ao TCU, Marinho sustenta que a Fundação IBGE+ foi criada sem autorização legal e pode esvaziar o papel do instituto, colocando a produção de estatísticas oficiais sob influência política.

“É imperioso que este TCU apure eventuais irregularidades na criação da Fundação IBGE+, com necessidade de suspensão cautelar, diante dos fatos acima apontados. O que pode comprometer inclusive o trabalho técnico e as pesquisas realizadas pelo IBGE”, afirmou o senador.

Outro ponto de preocupação levantado por Marinho é a possibilidade de manipulação de dados. Ele destaca que, diante da atual crise econômica, os números do IPCA – principal índice de inflação – podem perder credibilidade, favorecendo a narrativa do governo.

“Pochmann demonstrou incapacidade de resolver o grave impasse com servidores e dirigentes da instituição, o que pode comprometer e contaminar as pesquisas feitas pelo IBGE”, argumentou.

Apoio da esquerda e reações políticas

Apesar das críticas e do desgaste interno, Pochmann recebeu apoio de movimentos alinhados ao governo Lula, como a Frente Brasil Popular e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Essas entidades alegam que ele tem fortalecido políticas de inclusão e justiça social.

No Congresso, o tema deve ser debatido com a volta das atividades parlamentares no próximo sábado (1º), quando novos desdobramentos sobre o caso são esperados.

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