Desde que Elon Musk comprou o Twitter – e o transformou na rede social X –, uma revolução na verificação de informações tomou forma. O modelo de Notas da Comunidade, que permite aos próprios usuários checarem a veracidade de postagens, se tornou um verdadeiro pesadelo para a velha mídia e seus aliados políticos, é o que diz a Revista Oeste em artigo.
Afinal, a promessa sempre foi combater fake news, certo? Mas quando a ferramenta passou a “checar os checadores”, expondo a parcialidade das agências de fact-checking, a narrativa mudou.
A descentralização da moderação revelou algo incômodo para a velha imprensa e a elite política: os grandes produtores de desinformação não eram os cidadãos comuns, mas sim os próprios veículos de comunicação e figuras da esquerda.
GloboNews e a “checagem” que caiu por terra
A ironia dessa revolução pôde ser vista recentemente, quando a própria GloboNews teve que publicar uma errata no X. O jornalista Octávio Guedes, ao criticar as Notas da Comunidade, afirmou que elas não eram abertas a todos os usuários da plataforma. A comunidade rapidamente desmentiu a afirmação – dentro do próprio post de Guedes. O resultado? A GloboNews foi obrigada a admitir o erro, algo raríssimo para um veículo que por anos se colocou como a guardiã da “verdade”.
Curiosamente, Guedes defendia que um sistema centralizado de checagem de fatos é superior ao modelo descentralizado. No entanto, o fato de seu próprio post ter sido corrigido pelo novo sistema provou justamente o contrário. Se dependêssemos apenas das agências tradicionais de checagem, a mentira teria sido perpetuada sem contestação.
O embate entre dois modelos de moderação
A disputa pela moderação das redes sociais se resume a dois modelos completamente diferentes:
- O modelo tradicional das agências de checagem – usado massivamente desde a eleição de Donald Trump em 2016 nos EUA e de Jair Bolsonaro em 2018 no Brasil, e com o objetivo de tentar enfraquecer os Conservadores, este sistema funciona com grandes conglomerados de mídia criando departamentos de “fact-checking”. Eles escolhem o que checar e o que ignorar, gerando um viés seletivo que sempre favorece um lado político.
- O modelo descentralizado das Notas da Comunidade – implementado por Elon Musk, esse modelo funciona como o Bitcoin, a Wikipedia original ou avaliações coletivas, como as do iFood, Reclame Aqui e Uber. Ou seja, as notas são criadas pela comunidade e não por um pequeno grupo de jornalistas ideologicamente comprometidos.
A diferença é gritante: no modelo tradicional, as grandes mídias decidem quem está certo e quem deve ser censurado. No modelo descentralizado, qualquer um pode contribuir para revelar a verdade.
A hipocrisia da velha mídia e seus “checadores”
As agências de checagem sempre se colocaram como árbitros imparciais da verdade. Mas, na prática, elas operavam como censores políticos travestidos de verificadores de fatos. Durante anos, erros grotescos foram cometidos sem qualquer correção – desde distorções de dados sobre a pandemia até fake news disseminadas por políticos e ativistas de esquerda.
Curiosamente, os erros mais absurdos nunca eram corrigidos pelas agências de checagem ligadas às grandes mídias. Com a chegada das Notas da Comunidade, pela primeira vez, mentiras promovidas por jornalistas de grandes veículos estão sendo desmascaradas em tempo real. E isso explica o pânico da esquerda e da velha mídia.
Elon Musk e Trump: a quebra do monopólio da informação
A implementação desse sistema de verificação descentralizado foi um dos maiores acertos de Elon Musk. Ele devolveu ao público o poder de fiscalizar informações – um direito que havia sido monopolizado por empresas de mídia e organismos políticos.
Não por acaso, essa mudança veio no momento em que Donald Trump se fortalece politicamente nos EUA. O ex-presidente sempre foi vítima do viés das agências de checagem, que constantemente ignoravam as fake news promovidas por seus adversários. Com as Notas da Comunidade, a manipulação da informação ficou muito mais difícil.
O desespero da esquerda e a tentativa de censura
Agora que a verdade está sendo revelada, as reações da velha mídia e de governos autoritários são previsíveis. A pressão para regulamentar as redes sociais aumentou significativamente, especialmente no Brasil. O discurso é sempre o mesmo: “combate à desinformação”. Mas, na prática, trata-se apenas de censura disfarçada.
As Notas da Comunidade deixaram claro que a maioria das fake news não vem do povo, mas sim da grande mídia e de políticos com interesses escusos. Por isso, a luta contra esse modelo descentralizado será intensa.
Mas uma coisa é certa: o tempo em que a velha mídia podia mentir sem ser desafiada chegou ao fim.