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sábado, 9 agosto, 2025
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Marcos Rogério: eleição sem Bolsonaro é “golpe à democracia”

Por Alexandre Gomes

O senador Marcos Rogério (PL-RO) afirmou que considera a eleição presidencial de 2026 “incompleta” caso o ex-presidente Jair Bolsonaro não possa participar da disputa. Em entrevista concedida nesta quinta-feira, 7, ao programa Arena Oeste, ele defendeu que “não se pode aceitar que a maior liderança da oposição seja silenciada no Brasil”.

Para o parlamentar, a inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) representa um “golpe à democracia”. Embora reconheça que a reversão da decisão é difícil, disse ainda ter “esperança” de que Bolsonaro possa concorrer. Rogério fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que o ambiente de julgamento ao qual o ex-presidente será submetido “não dá para ter esperança”.

Segundo ele, Bolsonaro pediu pessoalmente que continuasse no Senado. Apesar de aparecer bem colocado em pesquisas para o governo de Rondônia, Rogério disse que, se o cenário permanecer como está, disputará a reeleição ao Senado.

Impeachment de Moraes e independência do Senado
O senador destacou a coleta de 41 assinaturas favoráveis à abertura do processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, atribuindo o avanço à mobilização popular. Ele explicou que, pela Lei 1.079/1950, a decisão inicial cabe à Mesa do Senado e não apenas ao presidente da Casa, e defendeu o fortalecimento do Legislativo para equilibrar os poderes.

Fim do foro privilegiado e críticas ao TSE
Marcos Rogério defendeu o fim do foro por prerrogativa de função, argumentando que atualmente o mecanismo serve como instrumento de pressão política contra parlamentares. Também criticou a atuação do TSE, acusando o tribunal de “legislar por resoluções” em vez de seguir regras claras definidas pelo Congresso.

Anistia e pacificação política
O senador apontou a anistia como caminho para pacificar o país, citando casos históricos de perdão a militantes de esquerda. Para ele, “os equívocos na condução dos processos” justificam a medida neste momento.

Interferência externa e Lei Magnitsky
Rogério comentou denúncias sobre possível interferência da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) no processo eleitoral brasileiro, afirmando que “não há mais dúvida de que houve influência”. Sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, lamentou a repercussão internacional e disse que seus efeitos ainda não foram totalmente sentidos, podendo afetar todo o país.

Bolsonaro como liderança incontornável
Para o senador, Bolsonaro não é apenas um candidato, mas “um sentimento” que seguirá influenciando a política mesmo se for impedido de concorrer. “Querem tirá-lo do jogo, mas, se ele não estiver na disputa, quem for o escolhido dele será a voz da direita em 2026”, afirmou.

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