Nesta terça-feira (21), Marco Rubio tomou posse como novo secretário de Estado dos Estados Unidos, após aprovação unânime no Senado americano. Conhecido por seu posicionamento linha-dura, Rubio já manifestou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacando preocupações com a liberdade de expressão e a proximidade do governo brasileiro com regimes autoritários.
Trajetória Política de Rubio
Formado em Ciências Políticas e Direito, Rubio tem uma longa carreira pública:
- 1999 a 2008: Deputado na Câmara dos Representantes da Flórida, presidindo a Casa entre 2006 e 2008;
- 2010: Eleito senador, sendo reeleito em 2016 e 2022.
Rubio é defensor de uma política externa assertiva, especialmente contra adversários geopolíticos como China, Irã e Cuba.
Críticas a Lula e à Censura
Rubio já apontou Lula como um aliado de regimes autoritários. Em fevereiro de 2023, ele publicou um artigo acusando o petista de depender da China para financiamento e criticando a postura do presidente Joe Biden por não adotar uma linha mais firme com o Brasil.
- Sobre Lula e China:
“Quando Lula precisa de grandes quantias de dinheiro sem perguntas, ele recorrerá à China”, escreveu Rubio, acusando o presidente brasileiro de buscar apoio em regimes comunistas como os de Cuba, Nicarágua e Venezuela. - Censura e Alexandre de Moraes:
Rubio também criticou a decisão do Brasil de suspender a rede social X entre agosto e outubro de 2024, durante o governo Lula.
“O banimento do X no Brasil levanta sérias preocupações sobre a liberdade de expressão e o alcance do Judiciário”, declarou Rubio, classificando a ação como uma “medida autoritária”.
Implicações na Relação Brasil-EUA
Rubio assume o cargo com a promessa de uma política externa mais rígida, o que pode representar desafios para o governo brasileiro. Suas críticas ao alinhamento de Lula com regimes autoritários e às medidas restritivas à liberdade de expressão indicam que o relacionamento entre os dois países será monitorado de perto, especialmente em questões de direitos humanos e democracia.