O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta uma crise de credibilidade sem precedentes, de acordo com a mais recente pesquisa da AtlasIntel, divulgada nesta sexta-feira (30).
Os dados revelam um cenário devastador para o petista: 52,1% dos brasileiros avaliam seu governo como ruim ou péssimo, a pior marca desde o início de seu terceiro mandato. Mais do que um tropeço momentâneo, os números refletem o colapso de um projeto político baseado em promessas populistas, gastos irresponsáveis e alianças questionáveis.
Governo Lula sofre rejeição recorde: nem o Bolsa Família salva
Um dos dados mais simbólicos da pesquisa é a rejeição do próprio público que o governo tenta cativar com assistencialismo. Entre os beneficiários do Bolsa Família, 53,2% avaliam negativamente o governo Lula. Ou seja, nem mesmo o uso político do programa social — frequentemente tratado pelo petismo como um trunfo eleitoral — é suficiente para camuflar o descontentamento generalizado.
Esse número desmente o mito propagado pela esquerda de que distribuir dinheiro público de forma indiscriminada garante apoio automático e cego. A população começa a perceber que não se vive de esmola, mas de oportunidades reais, de segurança, de liberdade e de um Estado que funcione.
Quem rejeita Lula
A rejeição a Lula cresce entre públicos historicamente mais sensíveis às promessas progressistas. Entre as mulheres, 53,5% consideram o governo ruim ou péssimo. O número é maior que entre os homens (50,4%). A tentativa de Lula em posar como defensor das causas femininas parece não colar mais.
O nível educacional também mostra que quem tem ensino médio é o mais crítico: 61,1% avaliam negativamente a gestão petista. Entre os que cursaram o ensino superior, a reprovação é de 45,8%, e 43,6% entre os que têm apenas o ensino fundamental. O recado é claro: quanto mais o cidadão reflete e sente na pele os efeitos da política econômica e institucional do governo, maior o repúdio.
Centro-Oeste e Norte lideram repúdio a Lula
O descontentamento se espalha pelo país, com destaque para as regiões onde o impacto das políticas do governo é mais visível (e negativo). A região Centro-Oeste tem o maior índice de reprovação, com 63,3% de avaliação ruim ou péssima, seguida do Norte (61,7%), Sul (59,8%), Sudeste (55,5%) e Nordeste (37,8%).
Mesmo no Nordeste, berço eleitoral do lulismo, o apoio derrete. O desgaste moral e administrativo da gestão petista parece não encontrar mais escapatória nem mesmo entre os mais fiéis.
Populismo, censura e escândalos: os pilares do fracasso
Enquanto o país afunda em problemas econômicos, sociais e institucionais, o governo Lula insiste em vender fantasias. Fala em democracia, mas flerta com censura. Promete crescimento, mas aumenta impostos. Diz defender os pobres, mas gasta R$ 500 milhões em eventos ideológicos como o “Janjapalooza”. Enfrenta facções criminosas com omissão e trata críticas como crimes de opinião.
A tentativa desesperada de Lula e seus aliados de controlar redes sociais, pressionar o Congresso e blindar escândalos só alimenta o sentimento de que o governo abandonou qualquer projeto de nação em nome de um projeto de poder autoritário, ineficaz e cada vez mais rejeitado.
A hora da virada
Os dados da AtlasIntel não são apenas uma estatística fria. São um alerta: o Brasil está cansado de promessas vazias e de um governo que não entrega, não escuta e não aprende. Com mais da metade da população vendo Lula como um fracasso, o campo está aberto para uma renovação política real, onde a honestidade, a eficiência e o respeito às liberdades voltem a ser prioridade.
Em 2026, o povo pode — e deve — transformar essa insatisfação em mudança concreta. A democracia só sobrevive se os erros forem cobrados nas urnas. E a rejeição histórica de Lula pode ser o começo do fim de um ciclo de retrocessos travestidos de progresso.