E a sanha arrecadatória continua. O governo Lula está atualmente avaliando uma proposta na área econômica, que visa limitar a dedução de despesas com saúde no Imposto de Renda. Atualmente, gastos com uma variedade de serviços médicos, como médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, exames laboratoriais, hospitais, clínicas e planos de saúde, são integralmente deduzidos da base de cálculo do IR a ser pago, independentemente do valor.
O governo está atentando para o montante que deixa de ser arrecadado devido a essa dedução, um valor que tem crescido consideravelmente na última década. Em 2020, a renúncia fiscal relacionada à dedução de despesas médicas atingiu a marca de R$18,3 bilhões. Essa análise está sendo debatida na Junta de Execução Orçamentária, que inclui os ministros da Fazenda, Planejamento, Casa Civil e Gestão. A discussão envolve considerações sobre o impacto fiscal dessa dedução e como ela se alinha com os objetivos orçamentários do governo.