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quarta-feira, 2 outubro, 2024
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Governo Lula propõe revolução industrial, mas críticos chamam de ‘velha política’

Por Alexandre G.

A Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) não poupou críticas à nova política industrial proposta pelo governo de Lula (PT), classificando-a como uma repetição de um modelo petista anterior que não obteve sucesso. O presidente da frente, deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), a denominou de “nova política velha”.

O governo federal, por sua vez, defendeu vigorosamente o plano, destacando que foi desenvolvido após diálogo constante com o setor produtivo e seguindo experiências modernas de países como Estados Unidos e União Europeia. Afirmou ainda que a implementação da nova política resultará em melhorias na vida da população, aumento de empregos e maior competitividade na indústria nacional.

O texto antecipado pela Folha no sábado detalha o conteúdo do “Nova Indústria Brasil”, um plano decenal do governo para impulsionar o setor industrial. As metas e diretrizes até 2033 abrangem seis missões, vinculadas a setores como agroindústria, complexo industrial de saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e tecnologia de defesa.

O plano, com 102 páginas, enfatiza o papel central do poder público como indutor do desenvolvimento industrial, utilizando linhas de crédito, subsídios e requisitos de conteúdo local para impulsionar as empresas nacionais. Essas abordagens, anteriormente empregadas em governos petistas, agora enfrentam críticas adicionais devido aos esforços para evitar déficits orçamentários e aumentar a arrecadação, levantando questões sobre a eficácia do modelo.

O presidente da FPE, Passarinho, expressou sua preocupação com a contradição no plano, destacando o foco em financiamento público enquanto o governo busca aumentar a arrecadação através de impostos. Ele sugeriu que a redução da carga tributária seria uma alternativa mais eficaz.

O governo Lula rebateu as críticas, afirmando que a nova política industrial foi formulada em consonância com representantes do setor produtivo e que busca uma neoindustrialização sustentável, forte e inovadora.

Enquanto o debate sobre a eficácia e a viabilidade da nova política industrial continua, o plano destaca iniciativas específicas, como linhas de crédito e subsídios para empresas nacionais, bem como contratos de compras governamentais e exigências de conteúdo local, visando impulsionar o desenvolvimento industrial no Brasil.

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