A fila de espera por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS) atingiu mais de 1,3 milhão de pessoas em 2024, um aumento de 26% em relação ao ano anterior, segundo dados apresentados pelo Jornal Nacional. O crescimento ocorre mesmo após o lançamento do Programa Nacional de Redução das Filas, que prometia agilizar os atendimentos e reduzir o tempo de espera.
Os procedimentos mais afetados incluem cirurgias de catarata, hérnias, vesícula e ortopedia. Entre os estados com maior número de pessoas na fila estão São Paulo e Minas Gerais, que juntos somam 600 mil pacientes aguardando atendimento.
Apesar do aumento da fila, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o governo precisa trabalhar para reduzir o tempo de espera e destacou que quase 14 milhões de cirurgias eletivas foram realizadas em 2024.
“Sempre nós teremos uma fila, o que é importante é trabalharmos para aumentar a produção de consultas, de exames e de cirurgias e reduzir o tempo de espera”, declarou a ministra.
O aumento da espera por cirurgias reforça os desafios do governo Lula na gestão da saúde pública, gerando críticas sobre a eficácia das medidas adotadas para atender à população.