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domingo, 19 maio, 2024
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De ONGs à defesa das drogas: como instituições globalistas são financiadas por George Soros

Por Marina B.

A Open Society Foundations, instituição criada pelo bilionário George Soros, injetou US$ 20,7 milhões (R$ 106,5 milhões) em organizações não governamentais atuantes no Brasil em apenas um ano. O levantamento, realizado pelo Instituto Monte Castelo com base nos dados de 2022 divulgados recentemente pela organização, revela que 83 entidades foram beneficiadas, sendo que mais da metade delas recebeu doações acima de R$ 1 milhão.

Duas organizações se destacam como as principais receptoras dos recursos da Open Society no Brasil em 2022: o Fundo Brasil de Direitos Humanos e o Instituto Makarapy, cada um recebendo US$ 1,5 milhão (R$ 7,7 milhões). O Fundo Brasil redireciona recursos para organizações nacionais com o objetivo de fortalecer a sociedade civil e promover os direitos humanos, enquanto o Instituto Makarapy, com sede no Maranhão, concentra suas atividades junto a povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares, mantendo parcerias significativas com o MST e o Greenpeace, entre outras organizações.

Além disso, o Instituto Marielle Franco, dedicado à promoção da justiça racial e de gênero e fundado pela irmã de Marielle Franco, Anielle, recebeu US$ 60 mil (R$ 308 mil) da Open Society em 2022, totalizando mais de R$ 3 milhões desde 2020. Outras organizações, como o Sleeping Giants Brasil, a INNPD (Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas) e a Associação Elas Existem – Mulheres Encarceradas, também figuram entre as beneficiadas.

A Open Society tem como uma de suas prioridades a legalização das drogas, refletida no apoio financeiro a organizações como a INNPD e o Igarape Inc., além de promover o “desencarceramento”, como evidenciado pelo suporte à Associação Elas Existem – Mulheres Encarceradas.

Universidades brasileiras também foram contempladas, incluindo a Escola de Comunicação da UFRJ e a UERJ, que receberam recursos para projetos de pesquisa. Apesar da crítica à influência desproporcional da Open Society no debate público brasileiro, especialmente em causas progressistas, como apontado por Giuliano Miotto, presidente do Instituto Liberdade e Justiça, algumas instituições como a UERJ afirmam que o financiamento privado para pesquisa não compromete sua independência, desde que os projetos mantenham suas premissas e planos inalterados.

O montante total enviado pela Open Society ao Brasil desde 2016 alcança R$ 451 milhões, abrangendo 565 repasses a 251 organizações. A transparência e o mapeamento dos destinos desses recursos são apontados como necessários para uma compreensão mais precisa do impacto dessa influência estrangeira.

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