O congresso do Partido Socialista reiterou a presença recorrente de mentiras entre seus líderes, com Pedro Nuno Santos, o próximo líder, e António Costa, seu antecessor, reforçando falsidades juntamente com seus seguidores leais. Entre as várias inverdades proferidas, cinco se destacam.
A mais antiga e repetida é a atribuição ao governo de Passos Coelho das políticas de austeridade desde 2015. Uma mentira flagrante. As medidas de austeridade surgiram da crise imposta ao país pelo governo socialista de José Sócrates. Os termos dessas medidas foram negociados e acordados pelo governo socialista. Passos Coelho não teve escolha senão implementar as medidas assinadas por Sócrates. Preferia, aliás, não ter governado com a troika em Portugal. Sócrates foi o responsável pela austeridade.
Enquanto o governo socialista trouxe a troika para Portugal, o governo de Passos Coelho conseguiu enviá-la de volta para Bruxelas e Washington. O governo do PSD e CDS herdou um país em crise e o entregou com a economia em crescimento. António Costa assumiu um país muito melhor do que o que Passos recebeu de Sócrates. Esta é a verdade que os socialistas se recusam a aceitar.
Nota: A troika foi responsável por negociar os compromissos para a ajuda financeira internacional solicitada pelo governo em abril de 2011, visando estabelecer condições para Portugal receber apoio econômico.