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sexta-feira, 19 setembro, 2025
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Blogueiro perde cargo no Senado após discurso de ódio

Por Alexandre Gomes

O Senado Federal decidiu afastar o escritor Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, do Conselho Editorial da Casa. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (17) pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), depois que parlamentares reagiram às declarações do escritor sobre o assassinato do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk.

Peninha havia publicado um vídeo em que comemorava a morte de Kirk, influenciador ligado ao ex-presidente Donald Trump, assassinado no dia 10 de setembro. O conteúdo causou forte repercussão negativa e foi classificado por senadores como um exemplo claro de discurso de ódio.

Reação imediata no Senado

Durante sessão no Plenário, parlamentares cobraram providências contra Eduardo Bueno. O senador Rogério Marinho (PL-RN) foi um dos mais duros críticos e chegou a apresentar um requerimento com quase 40 assinaturas pedindo o afastamento imediato do escritor. “Nós não podemos conviver e nem esta Casa deve acolher pessoas que comemoram assassinatos. Isso é inaceitável”, afirmou.

Davi Alcolumbre reconheceu que deveria ter tomado uma decisão mais rápida assim que soube do vídeo. “Quero pedir desculpas ao Brasil. No dia e na hora em que esse vídeo chegou ao meu conhecimento, era para eu ter demitido esse rapaz”, disse.

Decisão de afastamento

Segundo Alcolumbre, ele mesmo entrou em contato com o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), presidente do Conselho Editorial do Senado, e determinou que Eduardo Bueno fosse desligado imediatamente. “Vídeo de retratação não resolve. Procure esse rapaz que você contratou e demita-o”, declarou.

Pressão política

A pressão foi considerada determinante para a decisão. Além do pedido de Marinho, outros senadores manifestaram indignação e disseram que a permanência de Peninha no Conselho seria um desrespeito à memória de Kirk e ao Senado como instituição.

Com isso, Eduardo Bueno perdeu o cargo e não faz mais parte do Conselho Editorial do Senado. A decisão foi recebida como uma resposta rápida à crise, em meio a um ambiente de forte cobrança por respeito institucional e pela rejeição a discursos de ódio.

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