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sábado, 9 novembro, 2024
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Apagão no Ministério da Defesa: Lula reduz verba e coloca segurança nacional em risco

Por Marina B.

O Ministério da Defesa enfrenta uma drástica redução de quase 70% em sua verba destinada aos custos administrativos, após decisão do governo Lula (PT). Militares que compõem o órgão expressam preocupações quanto a uma possível paralisação das atividades diárias no prédio, caso os recursos, responsáveis por custos como água, luz e café, não sejam, ao menos parcialmente, recompostos.

Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo, o corte orçamentário na Defesa, destacado como um dos maiores realizados pelo governo Lula nos recursos ministeriais, foi encaminhado ao Congresso Nacional com o propósito de direcionar fundos para o Novo Programa de Aceleração e Crescimento (PAC).

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, foi alertado por colaboradores sobre a insuficiência dos recursos destinados à administração do órgão para cobrir despesas. Em 2023, a Defesa contava com R$ 103,6 milhões para despesas discricionárias, englobando gastos não obrigatórios como operacionais e contratos terceirizados. Com o corte de Lula, esse montante foi reduzido para R$ 42,3 milhões.

Em busca de soluções para honrar compromissos financeiros, o Ministério da Defesa informa que seus técnicos estão examinando alternativas para assegurar a continuidade das atividades e dos principais projetos.

Recentemente, Lula isentou o Ministério da Defesa do corte nos recursos de emendas parlamentares. Entretanto, conforme auxiliares do ministro José Múcio Monteiro ressaltam, esses fundos não podem ser direcionados para despesas administrativas, uma vez que são específicos para deputados e senadores.

Apesar de impactante, o corte na verba da Defesa não foi o único realizado pelo governo Lula entre os ministérios. O Meio Ambiente, por exemplo, enfrentou uma redução de mais de 30% na categoria orçamentária destinada à manutenção da administração central, totalizando R$ 34,8 milhões.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, outras pastas experimentaram aumento nos recursos para despesas administrativas, incluindo o Ministério dos Direitos Humanos, que viu seu orçamento passar de R$ 105 milhões para R$ 130 milhões, representando um aumento de aproximadamente 23,81%.

O corte nos recursos do Ministério da Defesa integra as medidas de Lula para tentar salvar o Novo PAC, com o governo propondo, em dezembro, uma redução de quase R$ 11 bilhões nos gastos previstos para 2024 nos diversos ministérios.

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