O Programa Acolhe RJ, em operação há seis meses, ultrapassou a marca de 6 mil mulheres atendidas com contraceptivos de longa duração. Durante a Semana Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência, essa iniciativa, promovida pelo Governo do Estado, consolidou-se como a maior do tipo no Brasil.
Com um em cada dez partos no país sendo de mães adolescentes, a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, realizada anualmente em fevereiro, destaca a necessidade de discutir o planejamento familiar e a gestação. O Acolhe RJ, lançado em agosto de 2023 pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), oferece aos adolescentes e jovens a oportunidade de evitar gravidezes indesejadas, por meio de diversos métodos contraceptivos.
Localizado no Ambulatório Médico de Especialidades Jornalista Susana Naspolini (AME) em Ipanema, o Acolhe RJ proporciona palestras educativas sobre métodos contraceptivos, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e oferece métodos contraceptivos de longa duração reversíveis (LARCs). Em seis meses, mais de 6 mil contraceptivos subdérmicos e dispositivos intrauterinos foram disponibilizados pelo SUS, consolidando o Programa Acolhe como a maior iniciativa em saúde sexual e reprodutiva para adolescentes no Brasil.
Apesar da queda de 40% na taxa de gravidez na adolescência nos últimos 10 anos, ainda há a necessidade de avançar na promoção de comportamentos sexuais seguros e responsáveis entre os adolescentes por meio da educação em saúde, conforme destaca a secretária de Estado de Saúde, Dra. Claudia Mello.
A médica Ana Teresa Derraik, coordenadora do projeto, celebra os seis meses do Acolhe, destacando a satisfação das pacientes após rodas de conversa e consultas ginecológicas respeitosas.
O ginecologista e obstetra Antônio Braga, coordenador Estadual da Saúde das Mulheres da SES-RJ, ressalta a importância do Acolhe RJ para a sociedade, considerando-o o maior programa de planejamento reprodutivo do Brasil ao inserir mais de 5 mil implantes subdérmicos e mais de mil dispositivos intrauterinos em seis meses.