A notícia chega logo após Trump já ter revogado a autorização de segurança do ex-presidente Joe Biden.
O presidente Donald Trump emitiu uma diretiva para retirar as autorizações de segurança de vários outros atores importantes do governo do ex-presidente Joe Biden — além de alguns que estavam profundamente envolvidos no que ele diz terem sido ataques legais com motivação política contra ele.
Trump disse ao The New York Post que planejava revogar a autorização de segurança do “bandido” e ex-secretário de Estado Antony Blinken — que supostamente orquestrou a carta, assinada por 51 ex-oficiais de inteligência, denunciando o laptop de Hunter Biden como potencialmente “desinformação russa” — acrescentando: “Tirem seus passes”.
“Isso é para tirar todos os direitos que eles têm, incluindo o de não poder entrar em prédios [federais]”, acrescentou Trump.
Trump, de acordo com o The Post, tem uma lista de oito pessoas cujas autorizações de segurança serão as próximas a serem eliminadas, e o nome de Blinken está no topo dessa lista.
Outro que pode ter suas autorizações de segurança revogadas é o ex-conselheiro de Segurança Nacional de Biden, Jake Sullivan, que também trabalhou para a ex-secretária de Estado Hillary Clinton e ajudou a espalhar a farsa da conivência russa.
O promotor público de Manhattan, Alvin Bragg, e a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, também estão na lista, provavelmente por seus papéis na condução do caso de suborno contra Trump, que até o senador democrata John Fetterman (PA) admite ter sido motivado apenas por questões políticas.
Lisa Monaco, que atuou como procuradora-geral adjunta sob o comando do ex-procurador-geral Merrick Garland e ajudou a liderar a acusação na resposta do Departamento de Justiça de Biden em 6 de janeiro, também está na lista de Trump — assim como o advogado Andrew Weissman, que atuou como promotor principal durante a investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a farsa da Rússia.
A lista é completada pelo advogado Mark Zaid, que representou o denunciante da CIA cujo depoimento deu início ao primeiro impeachment de Trump, e Norm Eisen, que atuou como conselheiro especial dos democratas no Comitê Judiciário da Câmara durante o impeachment.