O Instituto Nacional de Medicina Forense de Israel confirmou neste domingo (1º) que os seis reféns encontrados mortos na Faixa de Gaza foram vítimas de assassinato por “vários disparos” efetuados por milicianos do Hamas, desmentindo a alegação do grupo islâmico de que as mortes foram causadas por bombardeios israelenses.
– Os seis reféns foram mortos por terroristas do Hamas com múltiplos disparos à queima-roupa. O exame forense indica que as mortes ocorreram aproximadamente entre 48 e 72 horas antes da realização do exame, ou seja, entre quinta-feira e a madrugada de sexta-feira – informou um comunicado do Ministério da Saúde de Israel.
O Exército israelense confirmou que os corpos recuperados no sábado à noite (31) em um túnel no sul de Gaza pertencem aos seis reféns, que foram levados ao Instituto Nacional de Medicina Forense para determinar a causa das mortes.
As vítimas eram quatro homens e duas mulheres: Carmel Gat, Eden Yerushalmi, o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, Almog Sarusi, Ori Danino e Alexander Lobanov, sequestrados pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro, que resultou em 1.200 mortos e 251 sequestrados.
O porta-voz militar israelense Daniel Hagari afirmou que os reféns foram mortos pelo Hamas pouco antes das tropas israelenses chegarem ao local.
Por outro lado, o Hamas responsabilizou Israel e seu principal aliado e fornecedor de armas, os Estados Unidos, pela morte dos reféns, alegando que as vítimas foram mortas devido a “bombardeios sionistas”.
Atualmente, ainda restam 97 reféns israelenses em Gaza, com a estimativa de que um terço deles já esteja morto.