O Supremo Tribunal da Venezuela ratificou a proibição da candidatura presidencial de María Corina Machado, uma destacada opositora de Maduro com respaldo dos Estados Unidos. Após vencer as primárias presidenciais da oposição de forma independente com 90% dos votos, Machado enfrenta agora a proibição, confirmada na sexta-feira, minando as perspectivas de eleições presidenciais livres no país. O acordo anterior entre Maduro e a oposição, apoiado pelos EUA, visava nivelar as opções políticas antes das eleições deste ano, levando à redução das sanções econômicas pelos EUA. A decisão do tribunal também destaca a crescente tensão política e as alegações de fraude e violações fiscais contra Machado.
Maria Corina Machado, ex-advogada, conquistou a vitória nas primárias presidenciais da oposição com um impressionante apoio de mais de 90% dos votantes em outubro. Apesar de alegar não ter sido notificada oficialmente da proibição de se candidatar, a decisão do tribunal afirma fraude e responsabiliza Machado pelas sanções econômicas dos EUA à Venezuela. A resposta da opositora foi veemente, prometendo continuar a luta pela democracia através de eleições livres, enquanto Maduro e seu governo são acusados de escolherem o caminho das eleições fraudulentas.
O contexto político na Venezuela é marcado por uma disputa intensificada, envolvendo sanções, acordos diplomáticos e ações judiciais. A recente ratificação da proibição de candidatura de Machado, juntamente com ações semelhantes contra outros opositores, destaca a erosão das liberdades democráticas e a crescente polarização no país.
