O encontro em Paris entre os chefes de inteligência de Israel, Estados Unidos e Egito, juntamente com o primeiro-ministro do Catar, foi considerado construtivo pelo Gabinete de Benjamin Netanyahu. No entanto, foram apontadas “lacunas importantes”. O objetivo era negociar uma trégua na Faixa de Gaza, onde o conflito já resultou em mais de 26,4 mil mortes em 114 dias.
O primeiro-ministro do Catar negociou em nome do grupo extremista islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007. Israel busca um cessar-fogo temporário para liberar reféns e cumprir obrigações, enquanto o Hamas exige a retirada total das tropas israelenses da região.
Representantes das agências de inteligência de Israel, dos EUA e do Egito se reuniram com o diretor da CIA, chefe da inteligência egípcia e o primeiro-ministro do Catar. Apesar de propostas anteriores terem sido rejeitadas, as negociações parecem estar se aproximando de um possível acordo para a liberação de reféns e a suspensão da guerra por aproximadamente dois meses.
Famílias de reféns pressionam Netanyahu por um acordo, enquanto ele enfatiza a abordagem militar para garantir o retorno dos sequestrados. Até o momento, permanecem na Faixa de Gaza 132 reféns sequestrados pelo Hamas, incluindo quatro soldados israelenses no enclave.
Uma reportagem do The New York Times, sugeriu que as negociações conduzidas pelos EUA estão progredindo rumo a um acordo para a liberação de reféns e a suspensão temporária do conflito.
