A Associação Judaica Europeia promoveu uma conferência em Cracóvia, na Polônia, com o objetivo de abordar a crescente problemática do antissemitismo, que adquiriu novas dimensões em meio aos desdobramentos da guerra no Oriente Médio.
Para Reuven Rivlin, o 10º Presidente do Estado de Israel, os eventos ocorridos em 7 de outubro o levaram a reiterar a expressão “nunca mais”. Ele enfatizou que quando o povo judeu e os israelitas dizem “nunca mais”, não é apenas uma mensagem para o mundo, mas um compromisso consigo mesmos, assegurando que o povo judeu nunca mais será indefeso.
Manuel Valls, ex-Primeiro-Ministro da França, abordou a necessidade de desconstruir a linguagem atualmente utilizada em relação a Israel. Ele alertou sobre o perigo do uso de termos como “colonização”, “apartheid” e “genocídio” para “nazificar” Israel, considerando esse discurso ideológico particularmente perigoso.
A conferência contou também com a participação de Elon Musk, recentemente acusado de antissemitismo. Musk expressou surpresa ao ver grandes comícios pró-Hamas em várias cidades do Ocidente, questionando o que as pessoas estão realmente dizendo com esse antissemitismo.
Em uma entrevista à Euronews, Nidal Hamad, ativista palestino, destacou que apoiar a Palestina e suas aspirações de independência não implica necessariamente apoiar o Hamas. Para ele, antissemitismo, anti-palestinismo, islamofobia, racismo, fascismo e nazismo formam um único grupo, sendo todos considerados anti-humanidade.