Em 2023, a economia dos Estados Unidos surpreendeu ao superar largamente as expectativas, evitando uma recessão amplamente prevista. No entanto, a situação é bastante diferente na China, onde as medidas econômicas aparentemente falharam, levantando questões sobre sua liderança e o modelo econômico sustentável. Enquanto alguns indicadores oficiais sugerem crescimento, há ceticismo generalizado sobre a veracidade desses números.
O presidente Xi Jinping enfrenta críticas pela intervenção arbitrária, sufocando a iniciativa privada e afetando a eficácia econômica. Além disso, o modelo econômico chinês, baseado em altas taxas de investimento, parece insustentável, especialmente com a diminuição da população em idade ativa e a estagnação da produtividade.
A China tentou mascarar o problema do baixo consumo promovendo uma gigantesca bolha imobiliária, mas as bolhas eventualmente estouram. Observadores externos sugerem que a China precisa acabar com a repressão financeira, redirecionar renda para as famílias e fortalecer a segurança social. No entanto, interesses poderosos resistem a essas mudanças.
A preocupação é que a China, ao enfrentar dificuldades econômicas, possa adotar estratégias arriscadas, como aventuras militares ou aumento nas exportações em conflito com os esforços ocidentais por tecnologias verdes. Portanto, o tropeço econômico da China não deve ser motivo de celebração, pois pode se tornar uma preocupação global.