Aproximadamente sete meses após sua aposentadoria, Amanda Nunes demonstra incerteza sobre sua decisão. Após o UFC 297, onde Raquel Pennington conquistou o cinturão peso-galo (até 61,2kg), que ficou vago com a saída de Amanda, a baiana revelou uma mistura de sentimentos durante a luta e não descartou um retorno ao MMA. Amanda enfatizou seu amor pela luta e a sensação de ainda se sentir “como uma campeã”. No entanto, destacou os aspectos positivos da aposentadoria, apreciando uma vida mais “normal” e a oportunidade de ficar em casa.
Em entrevista ao UFC, Amanda Nunes expressou sua indecisão sobre o retorno ao octógono, mencionando a dificuldade de ser preguiçosa como lutadora, mas enfatizando sua saúde, poder e inteligência. Apesar da ambivalência, ela não considera a aposentadoria um erro, ressaltando a importância de estar ao lado de sua esposa, Nina Ansaroff Nunes, e cuidar de suas filhas, Raegan e Hazel. Amanda sublinhou que aproveitou esse período para descansar e desfrutar da companhia de amigos e familiares.
Amanda Nunes encerrou sua carreira no MMA em junho do ano passado, após vencer Irene Aldana no UFC 289 e conquistar seu 11º título, igualando Anderson Silva como o atleta brasileiro com mais vitórias em disputas por cinturão. Com um histórico impressionante, Amanda é a maior vencedora da história do MMA feminino no UFC, acumulando 16 vitórias em 18 lutas, sendo a única mulher a ser campeã em duas categorias diferentes. Seu legado inclui 13 vitórias por nocaute, quatro por finalização e 14 triunfos no primeiro round, com um impressionante cartel de 23 vitórias e cinco derrotas.