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segunda-feira, 30 setembro, 2024
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Revolução científica: Satélite espacial da NASA revela segredos inexplorados dos oceanos

Por Alexandre G.

Nesta terça-feira (06/02), a NASA lançará um satélite inovador com a missão de monitorar a condição dos oceanos e da atmosfera terrestre. Segundo a agência espacial americana, esse dispositivo revolucionário permitirá o acompanhamento dos indicadores essenciais da Terra, proporcionando um nível de monitoramento planetário sem precedentes.

O satélite Pace será enviado ao espaço através do foguete SpaceX Falcon 9, com o lançamento programado na Flórida, nos Estados Unidos. Essa tecnologia avançada fornecerá informações detalhadas sobre as microalgas dos oceanos, conhecidas como fitoplâncton, que até então não haviam sido exploradas pelos pesquisadores, conforme afirmado pela NASA.

A observação das microalgas desempenha um papel crucial na sustentabilidade do planeta, uma vez que são responsáveis pela emissão de 50% a 90% do oxigênio disponível na Terra. Apesar da crença difundida de que as florestas, especialmente a Amazônia, são os “pulmões do mundo”, na realidade, são as algas que desempenham o papel de verdadeiros produtores de oxigênio.

Isso ocorre porque as árvores realizam fotossíntese durante o dia, liberando oxigênio, mas também realizam respiração celular à noite, consumindo oxigênio. Portanto, o saldo líquido de oxigênio produzido por uma floresta não é tão significativo quanto o dos fitoplânctons.

As florestas desempenham um papel crucial na liberação de oxigênio e na regulação do clima, especialmente das chuvas, além de manterem o equilíbrio do ecossistema. Além de serem essenciais na produção de oxigênio, o fitoplâncton constitui a base da cadeia alimentar e desempenha um papel fundamental no equilíbrio climático.

O satélite Pace, cuja sigla em inglês significa Plankton, Aerosols Clouds and Ocean Ecosystems, possui a capacidade de detectar até 256 cores nos oceanos, considerando as diferentes colorações das diversas espécies de fitoplâncton. A NASA destaca que a quantidade de dados coletados é significativamente maior do que a atualmente disponível para a ciência, uma vez que os dispositivos existentes conseguem capturar no máximo 10 cores distintas.

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