A Panasonic revelou seus planos ambiciosos para otimizar as baterias 2170, amplamente utilizadas em veículos, especialmente nos modelos da Tesla, como o popular Model 3. Com o objetivo de aprimorar a eficiência de produção e alcançar uma densidade energética superior nas células, a empresa pretende inaugurar uma nova fábrica nos Estados Unidos, com impacto direto na produção de baterias para carros elétricos.
Essa iniciativa não apenas representa uma mudança significativa na abordagem da Panasonic, que atualmente detém 10% da produção de baterias para vários fabricantes, incluindo a Tesla, mas também sugere que tal transformação pode influenciar o valor desses veículos elétricos. Previsto para se concretizar entre 2024 e 2025, o projeto está alinhado com a meta da empresa de atender a uma demanda de produção substancialmente maior.
Além de ser uma inovação notável para os consumidores, essa decisão estratégica também é impulsionada pela política dos Estados Unidos. Indícios sugerem que a Panasonic pode se beneficiar dos incentivos oferecidos pelo presidente Joe Biden às fábricas de células de bateria, integrando-se a esse apoio governamental.
Shoichiro Watanabe, CTO da Panasonic, delineou os planos da empresa para aprimorar as baterias 2170, destacando o aumento da densidade energética das células e a ambiciosa meta de quadruplicar a produção até 2030. A empresa visa alcançar esses objetivos ao aprimorar a eficiência de fabricação, sem a necessidade de investir em novas instalações. O redirecionamento de uma unidade de produção em De Soto, Kansas, para baterias de 4680, destinadas aos modelos de próxima geração da Tesla, é parte integrante desse processo, enquanto a perspectiva de uma terceira fábrica em breve faz parte do plano de cumprir as metas de produção para 2030.