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terça-feira, 15 outubro, 2024
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Senador denuncia escândalo na Petrobras: aparelhamento e manipulação pelo governo de Lula

Por Marina B.

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, tomou medidas drásticas ao acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), para conter o que ele descreve como aparelhamento político e manipulação da Petrobras pelo governo de Lula (PT). Em um discurso no Plenário do Senado, realizado ontem (12), Marinho denunciou a ingerência do governo petista, afirmando que isso tem prejudicado tanto a maior estatal brasileira quanto a economia do país.

Segundo Marinho, as ações do governo de Lula causaram uma queda de quase R$ 60 bilhões no valor de mercado da Petrobras na Bolsa de Valores. Ele atribui essa perda à intervenção “desastrosa, eleitoreira, populista e irresponsável” do governo na estatal. Além disso, em sua representação ao TCU, questiona a legalidade das ações do presidente da República e dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Fernando Haddad (Fazenda), referentes à pressão exercida sobre a Petrobras para reter a distribuição de dividendos aos acionistas.

Marinho ressaltou a importância da transparência e do respeito às leis, criticando o que ele considera ser um típico aparelhamento político e manipulação por parte do PT, que, segundo ele, prejudicam a estatal e a economia do país.

O senador, que já foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro, acusa o PT de retomar o aparelhamento da Petrobras e de adotar o “velho populismo” que resultou em danos para a maior estatal brasileira, em uma clara referência aos escândalos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato, o conhecido petrolão. Marinho argumenta que o PT está usando os mesmos métodos e práticas que afundaram a economia brasileira em anos anteriores.

Além de suas ações junto ao TCU e à PGR, Marinho solicitou uma investigação sobre possíveis movimentações atípicas com ações da Petrobras, sugerindo que a entrevista do presidente da estatal, Jean Paul Prates, sobre a retenção de lucros, resultou na queda das ações da empresa na Bolsa, beneficiando alguns investidores. Ele também pediu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), para investigar a interferência na definição do comando da Vale, bem como a prática de preços diferenciados da Petrobras ao vender petróleo para suas refinarias e refinarias privatizadas.

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