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terça-feira, 15 outubro, 2024
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Ministro em foco: Condução polêmica de Moraes em investigação gera revolta na oposição

Por Alexandre G.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), iniciou a coletiva de imprensa da oposição no final da tarde desta quinta-feira (8), destacando a inaceitabilidade da condução do ministro Alexandre de Moraes, nos inquéritos relacionados à elucidação do 8 de janeiro. A coletiva foi convocada em resposta a mais uma ação do judiciário contra a alta cúpula do Partido Liberal, incluindo busca e apreensão contra o presidente do partido, Valdemar Costa Neto.

Marinho reiterou a violação do princípio da imparcialidade, considerando que Moraes se declara vítima de um suposto intento golpista que incluía um plano para matá-lo. Ele argumentou que qualquer estudante de direito sabe que uma vítima não pode ser imparcial em um inquérito, e que isso representa um método intolerável que fragiliza a democracia.

Quanto ao foco do STF no PL, o senador enfatizou que o partido é o maior da oposição e questionou a situação da justiça eleitoral, reforçando o direito de peticionar previsto na Constituição. Marinho lembrou que o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o partido, derivou de um inquérito aberto em 2020, tentando estabelecer a tese de que milícias digitais e o Partido Liberal atentaram contra o Estado brasileiro.

O líder da oposição acrescentou que há um claro contorcionismo jurídico para coibir a oposição brasileira e expressou grande preocupação, reiterando o desejo de que a Constituição seja cumprida. Ele mencionou que o senador Humberto Costa, do PT, entrou com uma ação na PGR solicitando o cancelamento do registro do Partido Liberal, coincidentemente no mesmo dia.

Durante a coletiva, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) afirmou, em resposta a perguntas sobre uma suposta minuta golpista, que o presidente Bolsonaro não autorizou nenhum golpe. O ex-presidente da República, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), foi questionado sobre uma eventual intenção do governo Bolsonaro em promover um golpe de Estado, e ele enfatizou que conhece o general Augusto Heleno e que, pelo caráter dele, não compactuaria com tal plano.

O senador Magno Malta (PL-ES) mencionou um “contorcionismo de narrativas” e uma “cortina de fumaça” para desviar o foco da devolução dos bilhões roubados, conforme a Operação Lava Jato, que, segundo ele, estão sendo perdoados.

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