O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou uma aceleração de 0,61% no final de janeiro para 0,75% na primeira semana de fevereiro. Com esse resultado, o índice acumula uma alta de 3,79% em 12 meses, em comparação com os 3,36% registrados na última leitura.
Nesta última análise, cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S apresentaram aceleração: Despesas diversas (0,19% para 1,42%); Transportes (-0,17% para 0,11%); Alimentação (1,54% para 1,74%); Saúde e cuidados pessoais (0,30% para 0,54%) e Comunicação (0,13% para 0,17%).
Essa movimentação nos grupos foi impulsionada, respectivamente, pelos seguintes itens: serviços bancários (0,09% para 2,25%); gasolina (-0,66% para 0,02%), hortaliças e legumes (10,08% para 11,19%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,04% para 1,07%) e serviços de streaming (1,00% para 1,30%).
Por outro lado, observou-se uma desaceleração nos grupos Educação, leitura e recreação (2,59% para 2,07%); Vestuário (-0,27% para -0,37%) e Habitação (0,10% para 0,08%), influenciados, respectivamente, por cursos formais (6,65% para 5,54%); roupas masculinas (-0,09% para -0,56%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,10% para -0,32%).
As maiores influências positivas nesta leitura do IPC-S vieram de curso de ensino fundamental (8,51% para 7,09%); batata-inglesa (28,40% para 27,78%); curso de ensino superior (4,92% para 3,97%); cenoura (45,49% para 53,59%) e serviços bancários (0,09% para 2,25%).
Por outro lado, os itens que mais impactaram negativamente o índice foram passagem aérea (-2,23% para -2,91%); aluguel residencial (-1,24% para -1,02%); licenciamento – IPVA (-0,28% para -0,64%); tarifa de eletricidade residencial (-0,10% para -0,32%) e sabonete (-3,08% para -3,31%).