O grupo fundamentalista islâmico Hamas anunciou hoje, que recebeu uma proposta de cessar-fogo após intensas negociações realizadas em Paris. O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, expressou que a decisão sobre a aceitação do cessar-fogo será tomada com base na prioridade de interromper a agressão, condenando o ataque brutal a Gaza e insistindo na retirada completa das forças de ocupação da Faixa.
Haniyeh demonstrou abertura para discutir qualquer iniciativa séria que conduza à completa cessação da agressão, enfatizando a importância de garantir o processo de acolhimento para o povo afetado. Além disso, ressaltou a necessidade do levantamento do cerco, a implementação de um processo de troca de prisioneiros e informou sobre o convite para discutir um acordo em Cairo, Egito, com base em uma visão que concretize os interesses nacionais em um futuro próximo.
Em paralelo, relatos informam que membros das forças israelenses afirmam ter neutralizado três terroristas em um hospital em Jenin, na Cisjordânia. O Hamas, por sua vez, reforçou sua posição, destacando a resistência contra a ocupação e classificando as ações israelenses como um “crime covarde” que não ficará sem resposta.
Por outro lado, a Jihad Islâmica declarou que não entrará em negociações sobre reféns israelenses sem a garantia de um cessar-fogo global e a retirada das forças de Israel de Gaza. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou de maneira firme que não retirará suas tropas da Faixa de Gaza e não libertará prisioneiros palestinos, rejeitando especulações sobre a soltura de detidos como parte de um possível acordo.