As religiosas que tinham sido vítimas de sequestro no Haiti foram libertadas. A confirmação veio do arcebispo de Porto Príncipe e presidente da Conferência Episcopal Haitiana, Dom Max Leroys Mesidor, que anunciou a soltura delas e das outras duas pessoas sequestradas na última sexta-feira, 19.
Na ocasião, o grupo estava em um micro-ônibus quando foi capturado por homens armados durante o dia, em Porto Príncipe, a capital do Haiti. O incidente gerou manifestações pedindo pela libertação dos sequestrados.
Ao relatar o ocorrido, o bispo de Anse-à-Veau-Miragoâne e vice-presidente da Conferência Episcopal Haitiana, Dom Pierre-André Dumas, condenou com veemência esse “ato odioso e bárbaro”. Ele instou o povo haitiano a orar pela libertação do grupo, expressando disposição para “ser tomado como refém no lugar deles”.
No domingo, 21, o Papa Francisco, após a oração do Angelus, mencionou o incidente no país centro-americano, assegurando suas orações pela harmonia social no Haiti e convocando todos a “pôr fim à violência que tanto sofrimento causa àquela querida população”.
Por fim, na segunda-feira, 22, a Conferência Episcopal Haitiana e a Conferência dos Religiosos do Haiti convocaram a população para um dia de oração pelos sequestrados, agendado para quarta-feira, 24. Após preces e atos de fé realizados nas igrejas em todo o país, o grupo foi libertado seis dias após o sequestro.