Um ex-funcionário do X, demitido há duas semanas durante o fechamento repentino do escritório da empresa no Brasil, relatou ao G1 que o encerramento das operações foi comunicado em um prazo de apenas 15 minutos. “Foi totalmente inesperado”, afirmou ele, descrevendo o choque com a rapidez e a falta de aviso prévio.
De acordo com o ex-colaborador, o contato inicial com o RH aconteceu pouco depois da demissão, através de um e-mail. Nos dias seguintes, os valores referentes às verbas rescisórias foram pagos, com exceção da multa do FGTS, um direito garantido a todos os funcionários que trabalham sob o regime CLT e são dispensados sem justa causa.
O profissional explicou que o departamento de RH do X no Brasil era administrado por uma empresa terceirizada. Na última sexta-feira (30), essa empresa comunicou aos ex-funcionários que, devido ao bloqueio das contas da Starlink — empresa de Elon Musk que opera no Brasil —, não havia previsão para o pagamento da multa do FGTS e de outros valores devidos.
Essa situação tem gerado incertezas entre os ex-funcionários, que agora aguardam um desfecho para o impasse e o recebimento integral de seus direitos trabalhistas. A falta de clareza e de previsões concretas para a resolução do problema tem deixado muitos preocupados com as consequências financeiras dessa situação inesperada.