Especialistas Garantem que reoneração da folha de pagamentos no Governo Lula enfrenta resistência estratégica no congresso. Foram ouvidos nomes-chave que afirmam que a iniciativa de reoneração, que impacta 17 setores de grande empregabilidade no Brasil, não terá vida fácil na Câmara ou no Senado. Estratégias para barrar a proposta arrecadatória do ministro Fernando Haddad (Fazenda), estão sendo articuladas.
“Não há o que se rediscutir sobre desoneração”, assegura o senador Efraim Filho (União-PB), autor do texto que estende os benefícios até 2027. O senador destaca o amplo apoio no Senado, lembrando o placar expressivo de 60 votos a favor e 13 contra, que derrubou o veto de Lula.
“No Congresso, o debate viável é sobre um projeto de lei que envolva medidas compensatórias, não a reoneração”, enfatiza Efraim.
O senador Joaquim Passarinho (PL-PA), presidente da Frente do Empreendedorismo, critica a postura “arrogante” do governo ao apresentar a MP, sugerindo que ela será revogada pelo Planalto. Passarinho não apenas defende a manutenção da desoneração como almeja “até ampliar” os beneficiados.
A resistência no Congresso se intensifica, indicando um caminho difícil para a proposta de reoneração, que, segundo especialistas, enfrenta obstáculos significativos.
