O deslize infantil, grave e irresponsável da Polícia Federal no relatório final do caso das joias contra Jair Bolsonaro causou um sério impacto interno na corporação, segundo apurado pela Veja.
De acordo com informações de um colunista, surgiram até “suspeitas” entre grupos da PF de que o erro poderia ter sido intencional para beneficiar o ex-presidente.
O fato é que o relatório final foi elaborado ao longo de meses. A equipe teve todo o tempo necessário para redigir o documento e verificar as informações.
Entretanto, o que aconteceu?
O relatório inicial afirmava que as joias e presentes em questão valiam mais de R$ 25 milhões. Poucas horas depois, esses valores foram corrigidos nas informações fornecidas à imprensa, revelando que na verdade eram menos de R$ 7 milhões.
Imediatamente, o líder da direita comentou em sua conta no “X” (antigo Twitter): “Aguardemos mais correções. A última será aquela que dirá que todas as joias ‘desviadas’ estão na CEF, acervo ou PF, inclusive as armas de fogo”.
Esse episódio foi um constrangimento para a PF, pois contribuiu para a narrativa de perseguição política contra o principal acusado.